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INDúSTRIA SAUDOU A
ASSOCIAÇAO COMERCIAL
NO CENTENARIO FESTIVO
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Mas a determinação de servir, f1 canse;" des, a co/abor(J~ão ·como Governo no plan~ja-
ência da responsabilidade social da liderança mento administrótivo. No entanto, vamos en-
cue exerciam no meio comercial de então, contrar a Associação Comercial em. setembro
transfurmavam as djficuldades em estimu/os, de 1968, no Palácio do Govêrno, exormncndc e
as derrotas em desafio a novas pelejas e ns v;~ debatendo a proposta orçamentária eierente
tórias em compromissos ainda maiores. ao exercido de 1899. E quando,' meus tarde,
o Govêrno do Estado negociava o cbnmado 'em-
méstimo francês, novamente a enudad«, lúcida
Se consultarmos seus anais dêste séc(.Ao e vigilante, alertava as autor aades. poro c!áu-
áe existência, encontraremos uma sucessão de s...•las e condições lesivas e exorbitantes cons-
iniciativas, providências e gestões Que, se colo- tontes de esquema.
cados cronoloçicamente, Quase preencheriam
o espaço decorrido no tempo.
Um suceder ininterrupto de auvidade«, tô-
Desde a publicação regular da:; cotações das voltadas para os-pr.oblemas iudarrentcus do
externos dos nossos produtos sujeitos às taxas Estojo, encontrarem com o mobilizoção do
de eY.oortação, às gestões junto ao Govêrno em homem do sertão na campanha em' prólda pre-
defesa da moniçoba cujo látex, na época, figu- servação de nossas .minqucnlas, reservas .flores-
rava com destque em nossa pauta de comércio tais - com o trabalho [unto à, diretcria do
exterior, sente-se, logo oos r;;~mefros anos de Banco do Brasil para a instalação de uma filial
atividade, a presença constante e a oçôo vigi- em Fortaleza - protesto contréj o' prbje!o c/é
Jante da Associação Comercial. E sucedem-se intervenção federal no Estado -: ação direta
as providências valendo destacar, entre tantas, junto ao Govêrno E.o;tácio Pessoa, porao este-
o trabalho no sentido de se restringir o fluxo belecimento de um plono de obras racicnal :pará
migratório para a Amazônia, ao mesmot~mpo o combate às sêcas e suas consequências. .
em Que procurava articular med,das no sentido
de ser proporcionado um melhor tratamento aos Citamos apenas exemplos, ante a imp'js-
cearenses que, acossados pelas sêcas, não po- stbilidode de enumeração de todos os fatos de-
diam fugir à contigência da emigração força- c.sivos em Que ce verifica, nêstes cem anos de-
da. Ainda no século passado, encontraremos corridos, a presença da Associação Comercol,
a Associação Comercial atuando em do;s seto-
res Que continuam hoje absolutamente válidos
. . A LUTA
e carentes de solução: ensino e comunicações.
Assim é Que vemo-Ia em!1enhada na criação de Destaquemos, no entanto, sua porucioa-
uma Escola de Comércio e na insta/ação da çõo, ao "ongo de cinquenta anos, com um;:] co.r-
Western Telegraph em Fortaleza.
tmuidade e preseverança que chegam a surpre-
ender, na luta desenvolvida para dotar Forta-
Às vêzes temos a impressãá de que s:':rgiu leza de um pôrt». Pode-se afirmar, tem n.êdo
com nossa geração de homens de empresas, da ele contestação, Que não houve um Presidente
responsabilidade de direção em nossas entida- da Re.r)ública ou um Ministro de Viação que
I~DÚSTRIA CEARENSE Pâgina 19