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INDÚSTRIA SAUDOU .A
ASSOCIAÇAO COMERCIAL
NO CENTENARIO FESTIVO
não. tenha sentido a ação da Associação Comer- tes .dq Associat;Qo CQmerc;~ll teve seumanaato
.ciçJ!para o sotuçõo dêste problema básIco ao tontas vêzes renovada; como. êle' foi seu gestor
atendimento' do transPorte morttimo. Sem ja- supremo em doie- direÚ;'~es: à Bã;ãi,' dé Cu~
mais tomar partido na polêmica Que as diver- mocim, Raul Conrado Cabral, Ant6nio F~uziJ
gências técnicas estabeleceram em tôrno do Pequeno; Mílton· Costa' Freire, Fausto '~ugúsfO
pôrto de Fortaleza, sua ação indonruda foi Borges Ca.br.aJ. Honrar.am esta· casa,. ·ser.vindo
sempre no sentido .de Que se encontrasse a so- ao Ceará.
lução definitiva. Mesmo depois de parcialmen-
te' .concretizado a 'opção Mucurr,oe, resurgem
as' diveigêoncias e tudo levava a crer que o' só- . Ao· àdmiráiiel espirito publIco' fi· H:jüilibr.o
Ilho do .oôrto estava desfeito e encentrcvcmo- dêstés: czue fá ·se foram e dos seus cont'nuado-
nos, novamente, na estaca zero. Veio, então, o
batalhar
que nêsse
de-
incessante
trabalho junto ao Ministro Mauricio Joppert tes, resulta pela Associaçqo Comercial através
senvolvido
com a mobilização da bancada federal do Cea- cem -anos, o Que mais impressiono é o constan-
rá. Embora partidário consciente da solução te do serenidade e ponderação das atituaes as-
Mucur;pe, o grande Ministro e notável mestre ')umidas. Dai nasceu indubitávelmente, a auto-
de hidráulico, contratou os serviços do fUfTloSO
lo-borotór.io Nierpick, de Grenoble, na França, ridade dos seus pl,'onunciamentos. Sem jamais
de-
a popularidadé'
f6cil das posições
cortejar
para, com a insuspeição de quem.oplnaria sezn :rf,ogódiCCJs,a IinhaCJé fir~eza,coerêndC;; e 'dis~
às influências daspaixõf!$ e esq"u:;Jad.o~m sua Ci"eção,··fez· cem que, muitàsvêzes, a coletivido-
alta capadtação técnico cientifico, opinasse de de ceorense se beneficiasse dos efeitos, sem
maneira conclusiva e defin;tiva. Dessa provi-
dência, surgido da constante preocupação desta aperceber que na causa estava a ação da As-,
sociaç~o Comercial.
vetusta e querida Associaçao Ct;>mere/ol peJo
problema, é que res.ultaram os trabalhos poste.
riores que permitiram a Fortaleza ter o seu
pôrto, que os novas gerações cóntempfain comÓ Isso nãO i;'pediu que em· vários OpOrturli~
uma obro normal de infra-estrutura, sem sol.. àodes. sofressem seus diriqente« criticas' iniquás'
'.Jerem que foi, em certa étxxa, um sonho l!tó~, ~·-inil.Jstas. Porque sempre. usaram o direito' ina«
pico ou obro txuo faraós. Ijenável de. postular, ...sem a arroqôncia deexi-:
gir e ~, ~abf!!.dor;ade trary~gir para (iaó c9pitL(~
fu~ - .
OS VALORES·
Senbore«:
- .,- ." .',:
Senhores: deixemos agorét cs rea1izaçõe~
e façomos, nêste instante, a evocação da sau- "..:..~.Di~;;#e' ~desta Á~sodqçdó . Cori:,:~j.daJ:·'dó
dade e do gratidão. Refembremo$ 91guns dos C-e6rá J cf!rilfinàfia; :··.'na réJefnorahça dos 'vultos
homens ilustres que passaram oeia direção des- que-<1.f;zeram~ a co'nduziramfrpart;ram, os ~
ta Entidade, e já partiram, deixando seus no- mens aue .hqje dirigem os entidades do comér-
mes como exemplo a todos nós. O seu' 'primei- cio, d:q q!Jr.jc~/turae .da indústria" cearenses
ro Presidente Henrique Kalkamann, Tbomôs curvam-se reverentes. Se osmonum-entos
Pompeu de Sousa Brasil,. empresér.o, inteJec.tu- podem suprir à !1Osteridade a irldiferença. e ;n~
01 e dentista, seu Presidente em se-te mandatos iustiço« dos coevos, estará chegada a hora em
consecutivos, José Gentil Alves de Carvalho, cu- que o cinzel do artista deixará, no bronze sim-
jo ação no vida econ6mica do :eará, sauoâa b6li<:o, paro a perenidade dos tempos, o sulco
em época, surpreende-nos cela magn;tiJde de da gratidão de um povo' que sabe ser reconbe:
seus empreendimentos. Nenhum dos Presiden- cido aos sel{S valores maiores.
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