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quando o revestimento jq se encontro, muito -Pres. Dutra ligando Rio o S. Pau!o foi pavimen-
trinc.ado e esburoccdo, no f:m de sua ~iJa útil. tada em 1946 e calcula-se que os economias
Já o re- esnmento de concreto não oferece es- proporcioncdos ao sistema de transporte fo-
ta fccíhdode, devendo ser completamente re- ram tais que semente nos dois primeiros anos
feito.no final de sua vida útil. Na realidade for- de funcionamento igualaram ao seu custo de
se- ia necessérío um estudo econômico para de- c~strução. Naturalmente, existem uma inten-
terminar que mcteriql de revestimento. deveria sidode de tráfego minima para a qual existe
ser usado para cad? estrado, levando em conto vrqbilidode econômica paro o pavimentação.
custo d~ construção, dur<;içãp e .volor residual Muitos autores costumam citar 300 como o nú-
ao final da, vida útril. No Cecrá, no, entanto, mero rninimo de veiculos trafegando diària-
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como pràticomente em todo o Brsil, a. diferen- mente numa estrodo, para o qual ela deve ser
ça de .custos entre, o revestimento asfálitico e pavimentada.
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o de concreto de cimento Pqrtlcnd é tão grc;m-
de Que há necessldcde de tal estudo, sendo o ' Partindo então do critério racional de
revestimento ~slqlitjco ,usado sempre, Co~ n examinar à pcvlrnenteçõo como uma inversão
ínsroloçõo da fábric'a de 'asfalto de Fortqlezc, 'de capitais, verificando então se a nação obte-
ASFQR, da Petrobôs, obriram-se novas possibl- 'ria lucros com esta inversão, chegariamos fo
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lidades para pavimentação no C~ar?J devido à conclusão que muitas estrados .>rosileiras da-
grapQe economia dos fretes, Fortaleza está verlorn ser pavimentadas imediatamente. N::>
assim privile~iado e o progrp)1'1a de csfoltcmen- entanto, a falta de disponibilidades ,de recursos
tq da Prefeitura. Municipal, tem sido executado força ~ adoção de uni re,gJme."de prioridodes e
,- . .' - ordem de excuçõo.reçlme .êste 'jó citado em ar-
com sucesso cbsoluto gr..,aças em parte à pre-
senço da ASFOR.' . tigoanterior nesta reviste. Po'ra .~quil~t~rmos
'.'" . _. as sérias dificuldades finonceirqs para ~. im-
plantação de bocs --~stradas. basta .c!i~,er",que
.' Atentemos agora' de maneira mais opul'a- .. um quilômetro cÍ~ estrodo pav!m~ntacta deprí-
da para as vantagens' da pavimentação. Pavi-· meira classe custa em média de NCr$ 160 :000
mentar uma estrada sígnifica proporCionar mais '. a NCr$ 250. ~OO .cornputcdcs tÔdas, as despe-
focilidadej' segürança e conforto ao tráfego, scs, inclusive 'com obras da arte, Vale sollentcr
menor despesa com conserVação,' menos per- no' 'entdnto que o custo de construção var'ia so-
da de energia para o motorista, redução de bremaneira de acôrdo com a região atravessada
tempo de percurso com consequente aumento pela rodovia. .
do capacidade do sistema de transportes e di-
miriuição dos despesas pagas por unídode de A Engenharia Rodoviária tem tido um
tempo tais com juros e salários. 31gniflca ain- çronde desenvolvimento nos últimos anos e,
da redução' no consumo de combustível, lubri- craças aos estudos intensivos' dos moter.cis de
ficantes e peças e mclor duraçõo do veiculo, construção rodoviária tais como so103; britos,
c' que redunda, oindn em mois econômio. Um .csfnltos e muitos outros, é .possivel prever-se
outro reflexo importante na economia devido à o comportamento das rodovias durante os' anos
-pavimentação é .a. garantia de tráfego em tô- de uso, calculando-se inclusive 'sua curcçõo,
. das as estcções do ano permitindo a continui- Naturalmente, estas previsões se aproximam
.dode na movimentoçõodosprodutos facilitando mais das proba!idades do que das certezas de-
deste modo o trabalho dos produtores. Deste vido ao caráterempirico de que ainda se re--
modo, podemos :"afirmar <:rUe a pcvimentqçõo veste êste remo, da Engenharia. Com o dese-
de uma estrodc.é' um investimento Que se po- volvimento da Mecânica doe; Solos, ciêncic de
ga:: com as economias proporcionadas ao lon-: . apoio à ..Engenharia Rodoviária, a viabilidade
go -dc tempo de uso. E. o tempo iecessorlo a de construçõo de estrodos cada vez melhores
próprio custo da pcvimentcçõo não é muito tornou-se muito maior. Temos a ce-tezc de
longo. A partir dai, as econôrmos p' .•derõo ser que isto será, uma realidade em nosso meio,
consideradas lucro par:J ilr"o;ão. A. rodcvio em futuro não muito distante.
rnOÚSTRIA CEARENSE Página,19