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do aumento do consu-
mo de carne vacum no
Japão, os exportadores
e a junta de Carnes da
Nova Zelândia
acha-
Promover ram ser aquela uma o-
EXDorlac:6es portunidade para lá m-
troduzir
os principais
é produtos da Nova Ze-
lândía: carneiro e ove-
.lndisDensllvel lha. O primeiro projeto,
iniciado em 1958, utílí-
zou 4 toneladas de car-
ne ovina.
Parece existir da par- A título de contribui-
te do exportador brasi- ção, damos abaixo o es-
leiro um certo ceticis- quema de uma promo- o primeiro passo foi
mo quanto às vanta- ção comercial para a tomado pela junta e pe-
gens de uma promoção venda de carnes ao Ja- los exportadores, que
comercial no exter .or. pão, feita pela junta de enviaram reses ovinas
Embora saibamos que~ Carnes da Nova Zelân- para serem estudadas
muitas vêzes, o empeci- dia. Esperamos que pelos comerciantes ja-
lho advenna de dificul- nos s o s exportadores poneses e analisadas
dades financeiras, per- possam aproveitar o e- pelas autoridades san>
cebemos uma certa i- xemplo, e que não de- tárías.
nércia nesse campo. Na morem a segui-Io.
programação da comer-
cialização de qualquer A história da promo-
produto é necessário ção da carne ovina neo- o comércio japonês
fazer a previsão para zelandesa nos diz que a achou que a carne po-
despesas de promoção. exportação partiu da deria ser utilizada na
estaca zero e alcança confecção de salsichas,
hoje 70.000 t. É êste chouriços, etc.
um dos exemplos mais
Deve-se também ter importantes de promo-
em mente que os resul-
tados não são imedia- ção no comércio inter- Alguns setores do co-
nacional.
tos, sendo a preparação mércio varej ísta assim
longa e cuidadosa. Mas, como alguns fabrican-
se bem feita, os resulta- No final da década tes de f r i o s estavam
dos são duradouros. de 1950, com o começo dispostos a comprar a
Página 22 INDÚSTRIA CEARENSE
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