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:::Origem do Cimento Estrangeir o: Colômbia, Uruguai, Alemanha Ori-
ental, Polônía, URSS e Venezue Ia.

lU. Estados que mais consumir am CJmento Portland comurn no Bra-
sil, no período de Janeiro/Setembro de 1967.

FONTE: S. N. 1. C.


CONSUMO TOTAL NO BRASIL -.100%

1.0 São Paulo 34,6% 7.0 Pernambuco 3,8%
8.0 Bahia 3,5%
2.° Minas Gerais 11,0%
9. D. Federal 2,1%
0
3.0 Guanabara 11,0%
10. Goias 2,0%
0
4.0 Rio de Janeiro 6,3% 11.0 S. Catarina 1,6%

5.° R. G. do Sul 4,8% 12. 0 E. Santo 1,5%
6.0 Paraná 4,7% 13.0 Ceará 1,3%

FONTE: S. N. l. C.

o Brasil exportou ainda, no pe- Assim, e considerando apenas
ríodo de janeiro/setembro de 1967 uma projeção cautelosa dessa de-
a quantia de 10130 t de Cimento Por- manda insatisfeita, haverá um au-
tland comum, que equivale a 0,23 % mente de consumo não mais de 40 %
de sua produção. e sim de 60 0/0.
a Ceará, como podemos atestar
U.MA COMPARAÇÃO pelas cifras mencionadas, é o Esta-

A ponte que liga o Rio de Janei- dado Brasil mais sacrificado, no que
ro 'a Niteroí, que terá seus trabalhos se refere ao seu abastecimento de ci-
ínícíados no fim dêste ano, consumi- mento para consumo. Devemos en-
rá '.em sua construção aproximada- tão lutar para o breve runctonamen-
mente 40.000 t de Cimento Portland to da primeira Fábrica de Cimento
por ano, consumo êste que é igual à do Ceará, que fica situada em 80·
demanda do Ceará, durante seis mê- bral, a fim de que estas crises de ci-
ses;: 'já que nosso, Estado consume mento que periodicamente assolam
apenas aproximadamente 80.000 t o Estado sejam sanadas. Esta fábri-
por ano. . ca suprirá a demanda com U1TI1. pro-
É esperado que até 1970 o con- dução de até 300 t diárias.
sumo de Cimento Portland no Brasil Convém salientarmos que a .ín-
sofra um aumento de 40 %, sôbre dústria da construção crvíl no Cea-
a sua demanda atual no País. Esta rá, que é diretamente prejudicada
previsão, porém, baseia-se no cres- com a ausência de címen to em nos-
cimento simplesmente vegativo da sa praça, não pode r.car a mercê des-
demanda, desprezando um consumo tas crises que solapam Sf'US alicer-
por assim dizer retido e que é repre- ces e prejudicam indiretamente a
sentado pela carência de cimento economia do Estado. Urge que nossa
para a realização intensa do plano fúbrica de cimento funcione o quan-
de construção de moradias em todo ta antes. (Trabalho elaborado pela
país. Assessoria Econômica da FlEC).


Dn)ÚSTRlA CEARENSE Página 21
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