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SESI EM
DEFESA
Habilitou DOS
1.680 INCENTIVOS
A revista "Desenvolvimento & Conjun-
tura", esoecializada em assuntos econômicos,
Operários em sua mais recente edição, publicou editorial
sob o título "DESENVOLVIMENTO
0.0 NOR·
DESTE".
O interessante e consubstanciado ~1rtigo
faz uma análise sôbre o " Encontro de Inves-
o fim do ano foi assinalado, no SESI, tan- tidores do Nordeste, realizado recentemente
to pelos festejos natalinos como pelas festivi- em Salvador, e aborda aspectos relativos à pc-
dades de conclusão do período letivo nos cur- sição da iniciativa privada diante .do estímulo
sos mantidos pela entidade, tanto na capital fiscal dos artigos 34/18 dos Planos Diretores
como no interior do Estado, em número apro- da SUDENE.
ximadamente de cento e quarenta, cada um Em dois tópicos, o conceituada publica-
com a mntrlculc de cêrca de vinte alunos. ção olude CIO trabalho desenvolvido pelo Banco
do Nordeste do Brasil, que a seguir tronscre-
Dêsse modo, o SESI habilitou, em 1967, veremos. No primeiro, referindo-se à utllizoçõo
para diversos ctividodes, número aproximado dos recursos do Banco, diz textualmente que
de mil seiscentos e oitenta trabalhadores do "Na verdade, o Banco do Nordeste do Brasil
indústria e assemelhados, ou dependentes, con- nõo tem conservados ociosos os recursos q•.•e,
correndo poro a elevação de nível cultural da como consequência dos prazos normais de ma-
classe operório cearense. nutenção dos projetos, ainda não foram solici-
tados pelos seus titulares. Sua política tem
Enquanto isso, foram cbertcs as inscri- sido empregá-Ios para empréstimos de curto
ções para as novas turmas, que deverão fre- prazo dentro da óreo. Êsses empréstimos, aliás,
quentor, em 1968, os cursos mantidos pelo têm-se reve'odo de importôncia pelo menos
Departamento Regional do SESI, os quais, são igual aos investimentos fixos resultantes dos
dos seguintes modalidades: Corte e Costuro, projetos aprova::los pelo SUDENE. De. fato,
6ordado à Mão e à Máquina, Aprendizado Do- no Nordeste como em quase todo o Brasil um
méstico, Confecção de Artefatos de Vime e dos grandes problemas da atual conjuntura
Educoçõo Fundamental Supletiva de Adultos. econômica é a carência de capital de gi~o".
E mais adiante prossegue:"O BNB,' cem
Os interessados poderão dirigir-se à séde base nos recolhimentos dos ortigos 34/ 18; vem
do Núcleo Educacional, à Avenida João Pessoa, dando cobertura à emprêsa nesse setor. Como
n.? 6754, no local do antigo Convento Porci- consequência disso, o aumento do capacidade
úncula, ou aos próprios Cursos, muitos dêies produtiva local, resultante dos investimentos
mantidos em colaboração com outras entida- fixos, é complementada pela melhor utilização
des. da capacidade existente proporcionada pelo
abundôncia de capital de giro". Em resumo,
Também no interior do Estado, os cu-sos crremata a revista registrando que lnexíste
do SESI, quer dos Centros Educacionais, quer investimentos ociosos no BNB capazes de se-
em colaboração com outras entidades, estõo rem colocados à disposição das emprêsas do
fazendo a entrega de certificados aos conch .•- Centro-Sul.
dentes do período letivo de 1967. Como se observa, o abalizado comentário
de "Desenvolvimento e Conjuntura" faz a de-
Dado que os Cursos têm caráter prótico, fesa dos incentivos fiscais, mostrandó o ocêrto
os, solenidades de formatura foram acompanho- das políticas do SUDENE e do BNB, 00 mesmo
dos. por exposições dos trabalhos confecciona- tempo que adverte ao Govêrno de que a ma-
dos' pelos alunos de trabalhos de corte e cos- nutenção dos incentivos é fundamental para a
turo,' c;le bordado, de cülinária, de decoração Pegião, que luto desesperadamente para ven-
artística, de utensilíos de vime, etc. cer a luta contra o subdesenvolvimento.
INDÚSTRIA CEARENSE Página 21