Page 15 - index
P. 15






Balanço ; síteírcs: -:- 110 momento, que gostaria de díversí-
Depois de salientar
agrlcolaa
dos produtos
f ícar a importação
bra-
predomina
potencial-
enten-
o Sr. GreIs T<:!trmanterá
. mente
o café -
cltlnentos, conforme anunciou, para mcrernentar
de 111(,$e imolementos a Valmet do Brasil SI A -
de mâquínas,
trí-
h venda
produtos
químicos.
agrícolas.
que
Assegurou
emprêsa de capital
sn - Vá. aproveitar finlandês que opera no Bra-
capacidade
a sua total
de
produção - atualmente, segundo êle, só meta-
d,t' runcíona -
Pagamentos ((.res, empilhadeiras e medidores de água. de-
além de tra-
passando a fabricar
da fábrica em Mogl
da ampliação
I;(·udo. apenas
das Cruzes.
MléSAO iTALIANA
Com a final1dade de promover maiores ven-
cias no mercado brasileiro para equil1brar a
o objetivo do Govêrno no comércio ín- sua balança comercial com o Brasll. que no mu-
em 75 milhões
de dólares,
mento
é deficitária.
terun cíonal é o de equilibrar o balanço de paga- chega êste mês ao RIo uma M i s s ã 'o da
meu t os e ~provei tal' os recursos adtcíonaía da
exportação, raotntundo a compra no exterior da- Itália cheríada pelo Sr. Guido ~aff1oli. do Ina-
quc.es bens que, durante anos, tiveram a sua tnuto do Comércio E~terior Ital1anu.
procura contrda no país, em face da escassez de Enquant.o isso, o Govêrno brasileiros tenta-
dívtsas. rá vender mais café aos italianos - no ano
E3ta afirmação' roí do Ministro da Indústria l'lissado, exportou 63,645 milhões do produto -
e do Comércio; General Edm undo de Macedo para poder importar mais produtos' químicos
Soétrcs e Sl.va, em presença .do seu colega da de base e matér~as-· prímas industriais, que, no
Finlândia, Sr. GreIs Tpir, ao presidir a inaugu- momento, já representam grande parte d~ im-
ração de uma exposição industrial rmlandêse, portações brasileiras daquele país. . . " ~
êste mês, na Guanabara.
AS INFLUi!:NCIM3
C DECLiNIO Segundo a opinião de especialista no comér-
. O míntstrc brasileiro reconheceu. na ocasião, .cie .extertor brasileiro, ·0 que mais .tem mruído
que- o comercío com. a Finlândia tem apresenta- no sentido de ser mantido "QIJl,' dertctt pró-Jtáüa
do uma tendência decl1nante nos últimos anos na sua balança comercial com o BtaaH é-o se-
"l'flstando lembrar que as importações do Bra- guinte: .. "!'"
sil caíram do nível de 28 milhões, em 1955, a 1. a posição de relêvo conquístada pelo café
a milhões de dólares no ano passado, enquanto no mercado ital1ano (a Itália é o segundo consu-
o nosso principal produto de exportação - o mídor mundíaí do produ to) ;
caH' -: )\l!: há doze anos atendia a .9.4,4% das 2. exístêncía de excedentes exportáveis das
importações finlhndesas do produto representou- últimas' sarras, especíalmente de/'milho;
em 19ô7 'apenaã 52 %". . '.' 3. renovação da aparelhagem portuâría para
Depois c/.f;- afirmar que o Brasil tem tnterêsse o embarque de minérios;
em desenvolver novas Unhas de exportação para 4. Iíbernção e: símpnrtcação.. do processo de
fi Finlândia, o Ministro Macedo Soares disse' que exportação de manufaturados e produtos primá-
"antes de mais nada, a tarefa mais importante. rios; . ;., ;
é a de recuperar a posição do café brasileiro no gradual redução dàS -necessrdades, de im-
mercado flr.landês". Em seguida. convocou o 5.
portar
beris de consumo durãveís..
çorn.zr
unnísero finlandês para "um sérío esfôrço de volvimento do parque índustrtaí brasnetro. desen-
anàlíse dos problemas que vêm entorpecendo o ". . ",; \1.
comércio entre os .doís países". AHás, êsses mesmos anal1stas acreditam que,
apesar' do maior volume de tmportàçôes brasi-
C~mo rõrmuia de aumentar o intercâmbio leiras da lLália, no decorrer dêste ano e dos pró-
comerctn l e-n tre o Brasil e a Finlândia, o Mlnis- x.rnos, o Brasil continuará a manter um saldo
tro da Indústria e do Comércio do Brasil lem- f:l\'orável, "uma. vez que serão cada -vez -maíoree
brou que os finlandêses dispõem, das condições as nossas vendas de cate, devendo chegar, em
bástccs de vantagens relativas aos setores mdua- 1969, a 100 mnnões de dólares", 'q"lle representam
trtaís, em particular aos ligados a indústria da çuase a mesma importância do que. exportou o
madeira. enquanto os braslleiros têm café para Brasa durante todo .0 ano de. 19~7.
trocar e vender "permitindo. por conseguinte. o
dinamismo do intercâmbio". . l'MA DEMONSTRAÇãO
de ter
havidO uma
A l;lNTREVISTA . t :ital Apesar exportações brasíteíras, diminuição no
compara ti va-
das
O Ministro do Comércio e da Indústria da mente !l. 1966 (109,027 milhões) e 1967 (109,010 mi-
Flnlímdta, Elr. GreIs Tetr, antes de participar da lhões de •.MIares). -as transações Brasil-Itália, a
iustatacão da exposição .. industrial finlandêsa, partir de 1963, têm apresentadotend~nc1a proe-
disse e.n entrevista coletiva, na Associação Bra- mrnentemente favoráveis aos. brasileiros. A par-
sileira de Imprensa. que o seu Pais deseja. au- tir daquele ano, o Brasil tem obtido 08 seguintes
n.entar o volume de vendas de produtos tndus- saldos: 38, 41, 59. 72 e 75. milhões de: dólares
tria.Iizados ao Braaír. . (J!l67).
- Conto com a boa-vontade das autoridades A análíse do compcrtamento cio intercâmbio
bl':t15iieiras - acrescentou - para revigorar o Brasil-Itálh\ mostra que, enquanto as nossas ex-
tnt ercámbío entre 08 nossos países, no campo portaçõea - concentradas; particularmente, nos
comercial. pois, 'no momento. o volume é muito . Itens referentes a matérías-prímas e gêneros 811-
pequeno: .1})EnaS1,-2% das írnportaçoes finlan- rue.nt.ícros - revelam tendência ascendente. 8S
cléE3~ provem do Brasil e só 0,8 % d:J.8importa- íri.portuções - máquinas e veículos ....,....em sua
ções braalteíras saem da Finlândia. maioria, apresentam ritmo decrescente.
I~ÚS~RIA CEARENSE "Página 15
   10   11   12   13   14   15   16   17   18   19   20