Page 20 - index
P. 20






e vendo
a distrlbuiçõo
sôbre
Pobreza Cem influência na América Latina: a) Taxas
dos alimentos
au-
da de crescimento do população que estão estõo
familiares
rr.entondo:
que
b) Rendas
de ali-
a demanda
crescendo
e multiplicando
América mentos; e c) Migração de moradores de zonas
trcnsformondo -se de
as cidades,
rurais paro
Latina produtores em consumidores, ojudondo. assim,
o escassez
de olirnentos c conse-
a aumentar
qüentemen-e a elevar os preços.
Assegurou ainda o representante norte-
o d e I e g a d o norte-americano, Martin americano que a percentagem histórica de
Kriesberg, à 100. Coferência Mundial da So- 2,8 % de crescimento da produção de olirnen-
ciedade para Desenvolv'mento Internacional, tos, nas nações em desenvolvimento poderá
que se realizou em Washington, afirmou Que SN elevada para quatro por cento ao ano. No
a "venda e a distribuição de alimentos são tão entanto, frisou, um aumento de cinco por cen-
problemáticas quanto a sua produçõo na Amé- to no produção não significara aumento se-
.rica Latina e que a crise população-alimentos melhore a quatidade de alimetos disponíveis
é, essencialmente, um problema de pobreza pora o consumo.
generalizcda" .
Explicou que instalações inadequadas dos Embora a América Latina se encontre em
mercados, política de preços obsurdo e siste- melhores condições do que a maior parte das
mas impróprios de preservação de alimentos, regiões subdesenvolvidas do mundo, até recen-
nos países em desenvolvimento, contribuem pa- temente grande parte de sua população nõo
ra as deficiências alimentares, não menos que podia ter uma alimentação adequada em pro-
os métodos antiquados de agricultura. Mesmo teinas e calorias, lembrou.
nos países onde os niveis de produção agríco- Destaca ainda seu relatório que "uns
la sõo suficientes, grande parte do população 50 % dos que residem em zonas urbanas -
pode sofrer insuficiência alimentar, devido, cêrca de 29 % do total da população - e
principalmente, a não poder comprar os ali- que dependem dos mercados para obter ..Jli--
mentos, acrescentou. mentos, têm rendas tão baixas que não p0-
dem adquirir todos os alimentos de que ne-
FATORES PRINCIPAIS cessitam. Acentuou, contudo, que tem hcvldo
uma melhoria significativo no disponibilidcde
o Sr. Kriesberg, que é diretor do Progra- de alimentos em alguns dêsses países, nos úl-
mo de Planejamento e Avaliação do Serviço timos cinco anos, principalmente no Argenti-
Internacional do Desenvolvimento da Agricul- no e no Brasil, México, Venezuela e Uruguai,
tura, do Departamento de Agricultura dos EUA, ressaltando, entretando, que "disponibilidàde
é de opinião que três fatôres principais exer- n50 é mesmo que consumo", . .

PETROBRÂS da "Mitsubishi Heavy I n d u s t r i e s Ltd.",
Sr. Toshio Ishikawa. Os serviços serão execu-
tados nos estaleiros da "Mitsubishi", locali-
ampliará zados em Kone, Japão.
PREÇOS E PRAZOS
petroleiros do é o "Presidente Wesceslau", que deverá
O primeiro dos três navios a ser omplto-.
chegar ao estaleiro japonês. O prazo po-
ra a sua ampliação será de 115 dias corridos
A PEfROBRÃS vai aumentar, oindc mais, e os serviços custarão 1.981.000 dôlores
o capaciducie de cargo da Frota Nacional de A 15 de janeiro do próximo ano chegara
Petroleiros, órgão do Departamento de Trans- a Kone o "Presidente Epitácio Pessoa", que
porte da emprêsa, desta vez fazendo ampliar será ampliado em idêntico prazo, estando o
três de seus navios: o "Presidente Wesceslau", trabalho orçado em 2.058. 000 dólares.
o "Presidente Epitácio Pessoa" e o "Presiden- Finalmente, o "Presidente João Goulart",
te João Goulart". que dará entrada no estaleiro da 11Mitsubishi'~
O contrato poro a ampliação dos três em 28 de fevereiro de 1969 e, também de-
navios foi assinado no inicio do mês, pelo pois de 115 dias, estará pronto, custando os
Presidente do PETROBRÃS e o representante serviços 1.908.000 dólares.


~ÚS~ CEARENSE Página '17'·
   15   16   17   18   19   20   21   22   23   24   25