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Mecanismo díspartdados de desenvolvimento em regiões na-
cionais. De sua criação a.té 1967, foram dedllzidl>s
NCr$ 825,1 milhão, dos quais NCr$ 250 IDllilõ~s)á
ef'etfvametrte
do .':;sses recursos, Iíberndos e r.plic~dos n?, regtão, a
som-idos ao capital
prõprto
dos
junto
Investtdores
e empréstimos
adquírtdos
bancos oficlR.is são os responsáveis pelo surto de
34/18 progresso Industrral por que atravessa a Nordeste
hrasífetro, atualmente.
DEDUÇÃO
A SUDENE organizou, junto aos escritórios Entre 1!J62 e dezembro de 1967, a cifra de
da agência do desenvolvimento do Nordeste no NCr$ S25,1 mi!hões teve 3. seguinte evolução: _em
sul do País, o esquema de esclarecimentos a em- 1962, NCrS 5,9 milhões; em 1963, NCr$ 7,2 milhoes;
sários e órgã.os de classe acêrca das deduções do em 1964, NCr$ 36 milhões; em 1965, NCr$ 172 mi-
IR para aplicação no Nordeste. ~ssc::programa lhões; em 1966, NCs$252 milhões e em 1967 (es-
visa a orientar os devedores do Impôsto de Renda trmãvel), NCr$~52 milhões. Esse volume de re-
ao se aproximar a data final para deduções: dia cursos postos à disposição do Nordeste pelos de-
31 de abril próximo, quando se encerra o prazo pü!:'U".ntes do Impõsto de Renda apresenta, atu-
p~ra declarações. almente, um. "deficit" potencial de NCr$ 478 mi-
lhões, conforme estudos do Departamento de
(.OMO FUNCIONA Industriali7.:>.ção da autarquía, De acôrdo com
O sístem-i de dedu~es do Impôsto de Renda êsse trabalho, os projetos aprovados e em aná-
lise na SUDENE até 31 de janeiro necessitam de
para aplicação no Nordeste, conhecido pela sigla UNCrS1,3 bilhões, enquanto as deduções somam
34/18, origina-se no Art. 34 d".. Lei 3595/61, que a. NCr$ 825,1 milhões. Daí o interêsse da SUDENE
aprovou o I Plano Diretor da SUDENE e o Art. 18 no período de maior volume nas opções junto
dn Lei 4239/63 que instituiu o 11 Plano, posterior- às repartições arrecadadoras. O esquema de es-
mente matxtldo como Art. 18 da Lei 48/65 que clarectmen to aos depositantes do IR organizado
criou o Plano Diretor. Segundo aquêles dísposí- pelo Diretor do Departamento de Industrializa-
tlvos legais, tôda pessoa física ou jurídica bra- ção no sul do País, principalmente Guanabara
sileira, no ato de declaração de ímpêsto de renda, e São Paulo, tem o obfetívo de ampliar as de-
poderá optar em aplicar 50 por cento do tributo duções em 1968, de modo a que os recursos, pos-
para investimentos em projetos industriais, agro- tos à disposição do Nordeste sejam superiores
pecuâríes, de pesca ou telecomunicações, consí- às opções do ano passado. Consta de visita a
clt:rados pela SUDENE como do interêsse para o indústrias e grandes depositantes e debate com
desenvolvimento da região. ~sses dispositivos são contadores e funcionários das repartições do Im-
eonsíâerados modelares e muitos países tentam põsto de Rena .•., a fim de esclaracê-Ios sôbre os
Imttã-tos, como método mais eficaz para vencer dispositivos que beneficiam o Nordeste.
, de 57 variedades figuram no em 1966 oscllou em tômo de

Oleos mercado consumidor. Embora 2.100 toneladas (0,1 %), perfa-
tôdas as Unidades da Federa-
zendo 12,5 milhões de cruzeiros
ção produzam óleos e gorduras
Destacam-se,
nesse gru-
novos.
vegetais, é na Região Sul que
se concentra a maior produção: po, os de horteH\-plmenta, SRS-
De
s~fráf; e pau-rosa.
ge-
U'iO
em 1966, segundo dados apura- neralizado na indústria de
e doa pelo Serviço de E!!tatístlca ttnta« e vernizes, e tungue são
os óleos de
produzimos
Produção,
da
587
olt1cica, linhaça
mí l toneladas,
no valor de 443,6
milhões de cruzeiros novos, ca- os principais componentes do
grupo dos óleos secativos, osci-
benrío à Re~ião Sul 54.1% do lando a produção em redor de
Gorduras total, seguindo-se (14,0 %), N o r t e ros mil tonetadan pr uta do SEP
o Nordeste
no
24
(4,1 %),
Oen-
Leste
(30,9 %),
valor de 14,9 milhões de cruzei-
(0,5 %)
e
tro-Oeste
novos.
Na
(0,4 %). Quanto à produção
por
óleos
f1~uram "outros
grupo e espécie, os óleos ali- também 129 mil to n e I a das
com volume supe-
e gorduras"
mentícios
(exceto os de cõco)
Vegetais detêm 56,1% da quantidade. de cruzeiros novos. Nesse gru-
r10'1"a
93,5 milhões
valendo
(22,1%),
A produção
dêsse grupo elevou-
se em 1966a 330 mil toneladas,
(100i mil to-
óleo de mamona
no valor de 264,0 milhões de po há forte predominância do
cruzeiros novos, destacando-se neladas, no valor de 50,8 mi-
com boa margem de distância lhões de cruzeiros novos) e da
dos demais, os óleos de caroço manteiga de cacau - 23 mil
de algodão, amendoim e soja. toneladas -, valendo 41,4 mi-
Os óleos e gorduras vegetais Os óleos e gorduras de côco lhões de cruzeiros novos. Fi-
produzidos no Pais, de grande (alimentícios e industriais) fi- nalmente, cumpre observar que
procura nos mercados e de va- Ruram na. pauta daquele órgão a produção nacional de óleos
riadas aplicações na Indústria com um volume da ordem de e gorduras vegetaís apresenta
e na alimentação, são classifi- 120 mil toneladas (17,3 %), va- tendência de continuo crescí-
cados em alimentícios, essen- lendo 58,7 milhões de cruzeiros mento, elevando-se de 440 mll
ciais, alimentícios e Industriais, novos. Predomtnam, nesse gru- toneladas no ano de 1964, ao
secatívos e outros. Em 1935, po, os de babacu e dendê. No nlvel de 561 mil t no ano se-
nossa produção não Ia além de que diz respeito aos óleos es- guinte, alcançando em 1966 a
47 mil toneladas e compreendia senciais, geralmente emprega- baixa de 587 mil t, de acõrdo
apenas 17 espécies de óleos, ao dos nas indústrias de perfuma- com as estimativas elaboradas
passo que, atualmente, cêrca ria e farmacêutica, a produção pelo SEP.
Página 16 INDÚSTRIA CEARENSE
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