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CRESCIMENTO DO MERCADO
DE ENERGIA NO NORDESTE
o crescimento anual do consu- Os resultados apresentados es-
mo total de energia elétrica, previsto pecificam a energia fornecida por
para o período de projeção 1967/74, tôdas as concessionárias da Região,
é estimado entre 17,5% e 19,5%, tendo sido excluídas as pequenas 10-
conforme estudo de mercado realiza- calídades - atendidas pelas suas
do pelo Departamento de Energia da próprias prefeituras - e as instala-
SUdene, através de sua Divisão de ções auto-produtoras de energia.
Estudos e Projetos, baseado no con-
sumo de energia elétrica entre os
anos de 1960 e 1967. No período de 64 a 67, consta-
tou-se um crescimento cumulativo
A finalidade dêsse levantamen- médio anual de 11,1% para o consu-
to, além de determinar a evolução mo total de energia elétrica, verifi-
do mercado de energia elétrica no cando-se que o consumo resídencíal
Nordeste para o período até 1974, é, foi de 11,6%, 14,4% para o setor ur-
também, saber as necessidades de bano e 9,1% para o industrial.
ampliação da capacidade geradora
da Região, bem como o estabeleci- Dev.do ao grande número de
mento de bases para uma programa-
ção racional, no setor de eletrifica- projetos industriais aprovados para
a Região, a participação
da energia
ção.
industrial, no consumo total, deverá
DOIS EXCLUíDOS aumentar de 41,6% para 61%. O
crescimento do consumo anual pre-
o estudo foi realizado nos Esta- visto para o período 67/74, por cada
dos nordestinos, excluindo o Mara- classe, está assim estimado: consu-
nhão e o Piauí, cujo mercado será le- mo residencíal, entre 10 e 12%; ur-
vantado em breve. Para êsse levan- bano, 10,5% e 12,%; e industrial.
tamento foram levados em conta fa- 24,4%.
tôres de ordem econômica, focali-
zando mais o consumo de energia in-
dustrial, pois o consumo de energia, Por classe a participação no
pelas indústrias da Região, já apre- consumo total foi de 29,4% restden-
senta valores acentuados, devido aos cíaí, 29% para outros consumos e
incentivos da Sudene. 41,6% para o industrial.
Página 10 INDÚSTRIA CEARENSE