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oroprctar a âinamizoçãc dos vinculas comerciais (ntretanto, necessano se tornaró colocar em
entre os setores prvados nacionais e os dos suas reais dimensões um conceito que se gene-
paises focalizados, tendo-se comprovado c ralizou entre nós a partir do periodo de' inten-
grande interêsse de portuguêses e franceses no siva substituição das importações pelo qual pos-
pronto funcionamento do Seção brasileira, somos no Brasili o de que eXjX)rtar "é sempre"
bom e importar "sempre" detrimental, no que
Tais órgãos possibilitarõo que se congre- se refere aos legitimas interêsses nacionais,
gue nessa luta, ao lado dos ilustres companhei-
ros de Diretoria da CNI, uma plêiade de dinà- Não nas podemos aprofundar, em uma
rnicos e vitoriosos empresários no campo do co- Slmpl~s entrevisto, em todos os detalhes desta
mércio exterior, abrindo novas frentes de con- quesrôo.
tato pora reforçar a ação brasileira nos mer- Daremos, apenas, um exemplo: neste mo-
cados externos. mento, é realmente "necessário", para a pró-
p' ia sobrevivência de certas indústrias tradi-
Manufaturas cionais (o têxtil, além de vórias 'outras), ql../e
se Ihes permito "importar" bens de produçõo
5 - Que medidas poderia o Govêrno tomar para de que efetivomente carecem, em condições
consolidar nossa posição atual e desenvotver adequadas de custo e possibilidades de finan-
a exportação de manufaturas? ciam trias de transformaç60 (a do cocou, citando
apenas urna) requerem que Ihes seja assegura-
No proveitoso diálogo estabelecido entre
o Govêrno e as classes empresariais, têm suio do o suprimento da matéria-prima que consti-
evidenciados os condições proporcionadas pelos tui seu insumo essencial, em' face das peculiar i-
de comercialização
cades
no mercçck:
interna-
incentivos fiscais e pela taxa flexivel de cérn-
bic, as quais se compatibilizam harmônicomen- cionat,
te com um esfórço mútuo de rápido incremento o nõo atendimento dos condições a que
das nossas vendas ao exterior, Temos o certe- acima aludimos colocará ambos indústrias na
za de que tais condições, de caráter geral, se- contingência de cerras suas portas, A segun-
rão mantidos pelo Govêrno, que as oprirnorá à do, pelo prazo de alguns meses; o' primeira,tal-
medido que isso se mostre factivel. vez poro sempre.
Como não julgamos, por outro lado, esgo- Urge, pois, que se ençontre a fórmula ade-
tada o gama de incentivos imediatamente ne-
cessários ao sucesso de tal oolnica, sugerimos quada à realidade brasileira, visando a' permi-
tir alcançar
a competitivida-
progressivamente
a escolho de setores para que recebam forte
impulso adicional do Govêrno visando a que ve- de no binômio qualidade-preço das prOdutos fi-
rham a participor ativomente do comércio in- nais de cada setor, a maioria dos quois carece
no padrão
-
internacional
de produtividade
terncc.oncí. Isso já foi feito por vórios po.ses
com indiscutivel sucesso, prncipolmente pelo o que resultou, em grande número de casos, do
exagerado
grau
permitido
de nacionalização
Jopõc,
pelo descuido na mensuraçõo dos custos indus-
triais,' ôbviamente suportados por excessos
Incentivos eventuais de protecionismo.
6 - Qoais seriam êstes incentivos adicionais? A produtividade em pad~ão internacional
vrra atingir o mercado interno no sentido de
Seriam, evidentemente, de várias espécies alargá-Ia efetivamente, dada a,nevitável .n-
-e-e dependendo, inclusive, dois problemas espe· teração entre o barateamento do produção, o
çif!cos a cada setor que se pretendo dinom.zru' ingresso de novos consumidores e os progres-
1\0 sentido da capacidade de exportação. sivas economias de escalo doi resultontes. O
Em alguns casas, o prlncipol ingrediente oue, por sua vez, agIrá no sentido de ainda
cons;,stirá, smplesmente, em "financiamentos a mais aprimorar nossa capacidade 'de competi-
custQ baIXO e prazo adequado." Em' outros, ção no próprio mercado internacional.
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