Page 9 - index
P. 9
Tal esforço, deverá, abranger, evidente- internacional, em razão de os preços internos
mente, a "exportação .dos produtos .primàrtos se elevarem continuamente, nlJma economia sob
tradicionais, 1;:, a dos ortigos manufaturados, és- intenso processo inflacionário. Além disso, essa
tes ,~Itimos ~e porttcioação rc€ce!1~e'nQcontexto sistemática gerava movimentos especu/afivos
da, QOssP .pouto exportadora. ~ dos' capitais, a curto prazo.
Assim, entendemos -corno correta a adoção
Pan'oramci' da:toxa f/exivel de câmbio, já que a reajuste
periodico da moeda es,trangeíra mantém pràti-
comente estabilizada a renda real dos exporta-
dores. Os resultados já obtidos desde o suo
2 Como vê V. Sa. o panorama das exportações implantação, em ogôsto de 1968, não deixam
ltrasileiras no período após " À?
qualquer margem de dúvida neste particular.
Cól'ist~ta-se, inegàvelment~, uma progres- Diàriamente, estamos constatando, com
siva recuperação do setor externo da' economia eleito, a exploração de novos filões no comércio
brasilé't'a. Pelos resuitodos conhecidos até o fi- exterior do Brasil, sempre sob a égide do rea-
nalde o.lltubro oioximo passado, podemos espe- lismo cambial e dos incentivos fiscais que sein-
ror umo receito global de exportoçõo de 2,2 tegram "nessa, politica de fomento às exporta-
bilhões deélóiàresem' i969'; recorde que é irú- ções, Os resultados demonstram que atraves-
tó .dos esfo~~ostonjuntos 'do~ ~~tores qoverno- samos uma fase inédita no setor cambial, pois
mefltal I:! 'orlvado, olicerçados numa gama de a história recente jamais registrou tão largo
incentivos' réo/istas' e em um sofisticado e efi- periodo de relativa tranqui/idade conjuntural
ciente sist~'ma' cambial. '.Fazendo justiça à re- do nosso Balanço de Poqameritcs,
con'heCda'hobilidade dos condutores da nossa
politica econômica, nõo podemos deixar de evi- Comércio Exterior
denciar que o setor privado soube correspondet
favoràve/meT)te: aosestimu/os propiciodo« .pelo
Govêrno para o ~jngr.essõ em novos laixas de 1 - Que tem sido feito pela Cunf'cdracão Nacto-
competiçôo .ináustrkil noccomércu: internacio- na! da Jndústrta em apoio ao comércio ex-
terior?
nal, o que é comprovado pelas exportações
comparativamente excepcionais de artigos ma·
nuioturodas- no, triênio 67169, os quais em Em todo ésse processo de co/àboração mú-
conjunto iàocuoom o: segundo. lugar de desta- tua, voltada para a exoonsõo das nossas expor-
que no=pouto exportadora brosüeira. tações', queremos crer que não tenha faltado o
apoio decidido da CNI. .
.....\ Além dos inúmeras atividades que exerce-
Taxa de Câmbio mos, quase que rotineiramente', no setor do
comércio - a realização de trabalhos em fei-
ras e exposições industriais, a efetiva participp-
3'....:... Os:, ef'êltos' da taxa flexível de câmbio e dos ção em órgõos colegiados do Govêrno, em mis-
'bíé!m'tlvos"tributários tem 'sido stgnífteatí- sões comerciais e em negociações bilaterais,
vamente favoráveis' ao aumento' de nossas bem como um exaustivo esfôrço no sentido de
expnrtações? ampliar a troco de informações sôbre negócios
com grande potencial de concretização - pro-
'A e'xp~'~iéncia pragmático já tinha de curamos introduzir novos fórmulas com vistos
monsÚ~do que as taxas rea/ista~ de c('jmbio a urno estreita aproximação entre nossos seto-
pr.oporcionar~m ~az06vel al/mto no processo de res privados e os' congêneres aiieniqenas.
expans6Çl dos exportações brasileiras em. várias A éste respeito, o Comitê de Contatos
oportunidcdes, ,TódÇlvia,o reajuste em prazos Franco-Brasileiro e o Centro Empresarial Luxo-
lç:mgos : . vinha imoossibiíitando ,a participação Brasileiro - que estomos instalando consoante
esiove! dos nossos. exportadores no comércio os diretrizes traçados pelo Govêrno - deverõo
I:NPV:S.~RIA'·_,'C_E_A-:-RE.:..:...,. _N.,:...S-..:.E_·_ ..,.....,... __ - ·_Pa-...!· g~in_a_·.....:...·7