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CNI Aplaude Redução


Nas Taxas de Juros






o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Sr. Tomás Pompeu
de Souza Brasil Neto, aplaudiu no último dia 13, numa entrevista à imprensa
do Sul, a redução das taxas de juros decorrente de entendimentos entre o Go-
vérno e 03 banqueiros.
Afirmou que "começa o Govêrno a desarraigar corajosamente o empeci-
lho terrível com que se deparou em seu caminho em busca da tão desejada
estabílidade monetária."

CARGA MONETARIA
o Sr. Tomás Pompeu observou que "a despeito de pequenas incorreções
(uma certa incoerência, por exemplo, entre seu item III e a previsão de
uma tarifa de cobrança para títulos descontados), parece-nos que a Resolu-
ção 114 atingiu seus objetivos imediatos."

As classes produtoras vêm sendo sacrificadas por uma carga' tributária
externa, muito elevada, se acrescentarmos aos impostos federais, os estadu-
ais, os municipais e as contribuições parafiscais, disse o Presidente da CNI.

Segundo o dirigente da Confederação Nacional da Indústria, vários es-
tudos têm revelado que a participação do dispêndio público brasileiro no
produto nacional bruto, da ordem de 35 por cento, é dos mais elevados do
mundo ocidental.

REDUÇAO
Para o Sr. Tomás Pornpeu não é sensato recomendar uma redução da
carga tributária que implique na explosão dos deficits públicos e na conse-
quente reativação do processo inflacionista. Todavia, reconhece que é da
maior importância que se reduzam os gastos públicos, especialmente os de
custeio e transferências. Lembra, entretanto que, ao mesmo tempo, a me-
1110ria da arrecadação observada nos últimos anos permite que se cogite de
baixar relativamente a carga de alguns impostos.
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