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de Volôres,
e monisfestou-se
Ca'mpos, .roçõo do'decreto. favorável à alte-
Disse o Sr. Roberto Campos ser a questão
Fàla da taxa de juros c investidor da Bôlsa e, quan-
delicada,
pois,
quando
muito
alta,
desvia
está
do, está baixe - como agora acontece -
dos permite que o empresário do se acomode e, passe
a solução
a preferir
mais
endividamento,
fócil 'com os atuais índices inflacionários.
Juros Por diversos vêzes o ex-Min.stro ressaltou
Gnecess'idede considerada inadiável, de se re-
gl:la.';'entar o Decreto -Lei 62 qu ~ 10 ;.JrpNC as
reservas a') capital das emprêsas, por ochó-lo
o ex-Ministro Roberto Campos considerou -pi"imordial ao crescimento do mercado de ações.
baixa, dionte do índice inflaqonário iainda Sóbre o feto de serem muito poucas ainda as
existente, a atual taxa de juros "que pode' ser' emprêsas que estõo democratizando seu capital,
considerodo oté negativ.a; e 'acomodoticia para -ofirmou dever-se o feito ao temor que muitos
o empresário", favorecendo seu endividamento. ' empresários sentem da sua ação gerencial po-
Enfatizou também a necessidade de se ~eÓu~ der ser "gerenciada" pelos acionistas da em-
lamentar o Decreto 62 .:..-~que incorpore as presa. Reconhecendo que querido da sua cria-
reservas "0 capital das emprêsos - como pri- ção o Decreto 157 tinha, entre seus objetivos,
mordial p rri o desenvolvimento do mercado de o de ser uma espécie de "pronto-socorro" pa-
cções. rei ôs emp"'êsdsem dificuldcdes confessou o
Entrevistodo num programa de televisão, Sr. Robérto Campos - "depois de ter conhe-
o Sr. Roborto Campos admitiu que o aspecto cido o problema do outro lado" - que real-
promocionnl dado ao Decreto 157 durante a mente o aspecto prornocionol da medida pode
sua administração pode comprometer seus ob- ser comprometido se as emprêsas não tiverem
jetivos se os empresas beneficiadas não opre- liquidez na Bôlsa '; e não apresentarem uma
senturem liquidez e rentcbilidode nas Bôlsas boa rentabilidade. ~
Financiamento, , de criar uma imagem tradicional dos .produtos
além
Proteção
às exportações,
e ampola
brasileiros no exterior e ampliar novas faixas
da I':LAIC, vão beneficiar, segundo nos o estudo ofi-
mercado,
da
países
principalmente
de
Exportação cial, o consumidor interno, produzidas que e a o eu-
visto
das
quantidades
oce-
rnento
leraçõo econômica, reduz os preços interna-
mente rmphcondo joindo em aumento de em 1
'~rego, maior e melhor distribuição da renda ~
Relatório do Ministério da Fazenda sô- intensificação da demanda dos proautosaqw
bre a político do Govêrno na exj.ortoçõo de fabricados.
manufaturados anuncie a dec.sõo oficial de A exportaçõo de produtos industrializados,
financiamentos para a produçõo de bens in- -- em' menos de quatro onos, conforme ossinclo
dustriais destinados à exportcçôo, a juros de" 'o relotório. passou de US$ 40 milhões pard
S % ao ano e a isenção de impostos da linha liS$ 150 milhões, o que demonstra que a in~
de produção dessas mercadorias. oústrio nocioncl 'tem condições -para enfrenta~
A exportação da capacidcde ociosa das o mercado mundiaL Segundo polovros do Mi,
indústrios nacionais, preconizado' pelo Minis- nistério da Fazenda, "o País precisa deixar dE!
.~ério da Fazenda, é c:msiderada, no relatório," ser expor tar de s05ras eventuais e concentror-
um desafio GOS industriais brasileiros para que se em uma pol.ticà agressiva para a conquis-
aumentem sua capacidade competitiva no mer- 'ta de novos parcelas de mercado para suas
cado internacional". ,.. rnonufoturos".
INDÚSTRIA CEARENSE Página 11