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o ções interioranas, Isto tudo, sem no de urbanismo determino o o
se
o quadro
torna
urbcno
densidcde
próxima
patético.
se referir ao foto de que a mi- 300 habitantes por hectare
êste
Crescimento gração dá-se principalmente como o ideal. número muito
Por que
Um
número?
dos grandes
em busco
metró-
poles. O resultado e o seguin- inferior o 300 habitantes por
cidade
das te: os nove maiores em 1950 hectare significo uma grande
uma
cidades
"espalhado"
em
absorviam
brasileiros
17% do população do País. área o que ocasiono grandes
Cidades Já em 1960 estes mesmos ci- extensões paro instalação de
cicdes absorviam c é r c o de outros serviços de utilidade
20 % e os previsões poro 1970 público devido ao pequeno nú-
são de que conterão perto de mero de usuór+os em relação
25 % do populção. à área abrangido, além de ou-
tras desvantagens. Por outro
lodo, uma den.sidode grande
Além das inúmeras causas
Elmer Barreira econômicas que estão deter- demais trás problemas insu-
portáveis de desemprêgo, fal-
minando o fenômeno, existe o
fator psicológico, muitas vê- ta de habitações e elevação
zes esquecido mos também a- dos prêços de aluguéis e ven-
o Brasil é o pais na urbe- tuante. ~ste fator é o fascí- da de imóveis. Estão os nossos
nizaçãc caótica O êxodo das nio de que o nosso povo sente cidades dentro da faixa de
- papulações interiorcncs em pelos cidades. A vida na cida- densidade ideal? Têm pelo
busca dos met -ópoles conti- de tornou-se, talvez por razões menos dados estotisticos para
nua se verificando de maneira históricas, sinônimo de suces- determinaç eo o'JS censídodes
... " descontrolada, trazendo pro- so. Poderio cl quérn argumen- de suas diversos zonas?
blemas que n30 estõo mere- tar que em países plenamente
cendo a devida ctenç ;o gover- desenvolvidos ocorre o mesmo Dentre os metrópoles bra-
nornentcl, seja porque as ou- fenômeno. lsto é verdade, po- sileiras Fortaleza está em se-
toridcdes os desconhecem ou rém as causes cieterminantes gundo lugar em crescimento
porque se acovardam diante e as consequêncios advindas relativo, ficando paro trás sô-
de sua complexidade. Dêste sõo outras. Nêstes países, a mente paro Belo Horizonte.
modo, o aumento populacional principal causa é a mecon.z o- Entre 1950 e 197Ú a cresci-
urbano dá-se nõo somente pelo ção da agricultura determinan mento desta cidade terá sido
crescimento natural da popu- do o diminuição de opor+uni em tôrno de 220 %. Como
lação das cidades, mas tam- dades de emprêgo no campo. parte do quadro geral, sofre
bém pelo oument» do percen- Por outro lado, existe sempre os mesmos problemas das ou-
tual em relação à populaç.ão global cidades devido ao oito índice li(\;'irlaoes que c.aracterizam.
AindG
da nação. Como a taxa de de industrializa.,;õo. se dá princi- Dentre estas citamos, sob o
mais, o migração
crescimento do Brasil é muito palmente em bus:a das peque- ponto de vista seográf'ico, o
elevada, é de S3 duvidar que nas cidades e nüo das grande: rato de se ancor.tror um tanto
as cidades pudessem absorver metrópoles. isolada de outra; metrópoles,
· racionalmente tão sômente o pela falto de estradas prrvi-
seu crescimento natural, jo o desemprêgo E' as fove'c-. mentcdcs. A boa quclicode do
que, na maioria dos casos, há sõo fatos reais sempre o ;('- solo, de um modo geral, po-
· uma falta patente de planeja- clamar atenção. Aqui tam- ro fundações (o que facilita o
mento ou de recursos, quando bém, além das raizes econô- indústria de construção civil),
não de ambos ao rr.esmo tem- micos dêstes problemas, a bem como o foto de se encon-
po. Somando a êste cresci- urbonlzuçõc desprovida d e trar numa área muito plana
· mento natural c oumento de- planejamento está presente são outras de suas caracte-
vido à migração das pcnuln- como agravante A engenha- rísticas próprios.
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