Page 10 - index
P. 10





superior ao que tem sido im- mento econômico, mas, ape-
plantado em outros pc'ses". nas, o expansão do capacida-
Asseverou, oindo. o S· Ru- de produtivo e do produção,
bens Costa que, "opó-: pLUCl'S sem evidenciar-se o comporta-
anos de vigência, V" ber Jf'- mente desejável dos setores do
ciou os mais diversos setores economia e suo conformação
da economia nacional e vórcs ao modêlo já corprovcdo em
regiões do País. O Nordeste todos os Países desenvolvidos.
está recebendo as fábricas
que asseguram emprêgo à "O setor prima rio, o agro-
sua abundante mãu-de-obra, pecuária, mantêm-se prepon-
Os que matérias primas processam derante regional constituição do
e
compõem
no
p até tem au-
produto
e utili-
suas
zam
o suo
O Sul beneficia-se
no
contribuição
prêsas. serviços de outras em- mentado De uma participação
relativa.
com a venda
presente,
do procuro em 1947,
Incentivos quinas e equipamentos de má- de 37% a 46% em 1964. No
e com
passou
a ampliação do mercado nor- que toco 00 emp-êço de mão-
destino que recebe quantida- de-obra, a agricu!tura nordes-
na des crescentes de bens de con- tino ocupava 1940, estimondo-se pes-
3,300.000
sumo
no dinâ-
manufaturados
soas
em
mico parque industrial sulista". que no corrente ano esteja o-
Câmara Além disto, levando em cupando 5.600.000. A indús-
ti ia não vem conseguindo
em-
consHeração que os empresá- prego. mais de 10% do pcpu-
rios sulistas detêm mais de loção que onuclmente passo a
3/4 do valor dos ações das integrar o fôrça de trabalho".
Falando perante a Comis- firmas estcbelecidcs no Nor-
. são de Economia da Câmara deste, é ainda o Presidente do INTE!:!tSSE PARLAMENTAR
tios Deputados, fi economista BNB quem fala, "aquela Re-
Rubens Costa, Presidente do gião contará no futuro com a A propósito dos efeitos clí-
Banco do Nordes te afirmou transferência dos lucros das mór.cos sôbre o Reai.jo, escla-
que as apl icações do seu esta- emprêsas nordes+nos". receu o Sr. Rubens Costa que,
belecimento de crédito, em da considercçõo do énfcse que
pról do desenvc'virnento só- Por seu turno, ° União a- tem o setor a;Jrlcolc, principal-
cio-econômico (k~ Região, a- briu mão, em beneficio do mente no emprêqo da mão-
tingiram a 613 milhões de Nordeste, de 1962 a 1967, de-obra, "resulto a convicção
cruzeiros novos, "11" princípio de NCr$ 1 . 150 milhões de de que hoje, muito mais do
ele maio, dos quais 48 % re- poder de compra de 19ó7, dos qU2 no principie desta década
presentam empréstimos a lon quais 12 % já retcrnaram ao a economia nordestino per-
go prazo. Tesouro. Constccrondo-se no manece vulnerável aos efeitos
entanto, saliento o Sr. Rubens de uma sêca. No proqrorno so-
A INOVAÇÃO DEAL Costa que somente foram de- cial, teriamos, mas ràpidamen-
sembolsados até o momento te do que seria possível acio-
Salientando a ação coor- NCr$ 262 milhões de valor a- nar, 0$ meios de emergência
denada BNB/SLJDENE, infor- tualizado, a Uniõo [o terá re- para (1 criação de frente de
mou que o saldo das operações cuperado em moiores impos- trobclho, atualmente depen-
de empréstimos. considerado tos 50 % dos recursos real- dentes de créditos extraordi-
em têrrnos reors, aumentou mente entregues oos empreen- nários, poro uma mossa de de-
188 % no períooo de 1963 a dedores. semprégo em número nunca
1967, fato por si comproba- antes verificado", ccentuou o
tório da efetiva participação Continuando sua conferên- renomado econ c-nisto.
daquela agência de desenvol- cia ante a Comissõo de Econo-
vimento na trens •.":mação do mia do Legislat·vo Federal, A fa!ta do Dr Pubens Cos-
"status" regional.
disse c Presidente do Banco ta despertou () ;1'1aIS vivo in-
Discorrendo sôbre a políti- do Nordeste: "Apesar dos es- terêsse entre os parlamenta-
ca de incentivos Hscois im- forços despendidos e do ccêr- res, os quais lhe solcírorcm "
plantada ctrcvé : cios mt:gos to das políticas edotacias, não números esclorecir-ientos, a to-
34/18 da SUDi:NE classifi- se verifica ainda no Nordeste dos respondendo cem precisõo
cou-a como "inovocõo sociol um processo de desenvolvi- e conhecimento d~ couso.
P~gina 8 INDÚSTRIA CEARENSE
   5   6   7   8   9   10   11   12   13   14   15