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REDUZIDOS 70% NO IPI PARA
A EXPORTAÇÃO DE TECIDOS
A Superintendência Regional da Receita Federal no Ceará já se acha de
posse da portaria 154,assinada pelo MInistro da Fazenda, concedendo redu-
ção de 70% no Impôsto sôbre Produtos Industrializados para exportação de
tecidos e confecções,no prazo de 30 dias, que vai de 15 de maio a 13 de junho.
Citada portaria concede, ainda, para o comércio de tecidos, redução de
25% no prazo de 30 dias, que vai de 15 de maio a 13 de junho.
EXIGÊNCIAS
As emprêsas beneficiadas com o incentivo fiscal é exigido que faça cons-
tar, com discriminação, o período da redução concedida, quando do recolhi-
mento das contribuições, fixando ainda o número e data da portaria.
A Superintendência da Receita Federal também recebeu as instruções da
concessão dos referidos incentivos, devendo prestar maiores esclarecimentos
aos interessados tão logo seja procurada.
VOLTAM A SUBIR PREÇOS DO ALGODÃO
Após longo periodo de acentuado dec!inio, os preços de todos os tipos de algodão vol-
taram a reagir, tanto no mercado interno como internacional. Assim é que, por exemplo, na
safra 1967/68, o São Paulo tipo 5 elevou-se para 27,84 cents, o México para 31,92 cents,
o Pima, do Peru, a 47,72 cents, enquanto o do Nordeste, tipo 3, fibra 32-34 mm, atingiu
28,18 cents (preço FOB, em Fortaleza!.
A informação, colhida de relatório recentemente elaborado pelo Departamento de Estu-
dos Econômicos do Banco do Nordeste (ETENE), acrescenta que no periodo 1950/67 os pre-
ços de exportação do algodão brasileiro baixaram mais de 50%, em têrmos reais. N" pri-
meiro ano da série, uma tonelada de olçooõo e ra vendida, em média, por NCr$ 660,49, 00
nivel de 1967, enquanto no último ano a mesmo quantidade se vendia por NCr$ 3.55,28.
No entanto, conforme acentua o citado estudo do BNB, essa tendência não se verificou cpe-
nos no Brasil, mas em todos os paises produtores.
Essa queda de preços resulta, em :;01 te, da concorrência das fibras sintéticas, cujo ten-
dência é absorver a maior parte do incremento da demanda por têxteis. Isto faz com que o
consumo do algodão cresça muito lentornente, o um ritmo inferior ao da produção, cheqondo
o mesmo a decrescer em alguns paises industrichz cdos.
o fato vem-se refletindo negativamente na economia de vários paises em processo de de-
senvolvimento, como o Brasil, que têm no algodão uma das principais fontes de divises.
obrigando-os a exportar cada vez mais, para garantir apenas o mesmo poder de compra no
exterior.
Página 18 INDúSTRIA CEi\HENSE
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REDUZIDOS 70% NO IPI PARA
A EXPORTAÇÃO DE TECIDOS
A Superintendência Regional da Receita Federal no Ceará já se acha de
posse da portaria 154,assinada pelo MInistro da Fazenda, concedendo redu-
ção de 70% no Impôsto sôbre Produtos Industrializados para exportação de
tecidos e confecções,no prazo de 30 dias, que vai de 15 de maio a 13 de junho.
Citada portaria concede, ainda, para o comércio de tecidos, redução de
25% no prazo de 30 dias, que vai de 15 de maio a 13 de junho.
EXIGÊNCIAS
As emprêsas beneficiadas com o incentivo fiscal é exigido que faça cons-
tar, com discriminação, o período da redução concedida, quando do recolhi-
mento das contribuições, fixando ainda o número e data da portaria.
A Superintendência da Receita Federal também recebeu as instruções da
concessão dos referidos incentivos, devendo prestar maiores esclarecimentos
aos interessados tão logo seja procurada.
VOLTAM A SUBIR PREÇOS DO ALGODÃO
Após longo periodo de acentuado dec!inio, os preços de todos os tipos de algodão vol-
taram a reagir, tanto no mercado interno como internacional. Assim é que, por exemplo, na
safra 1967/68, o São Paulo tipo 5 elevou-se para 27,84 cents, o México para 31,92 cents,
o Pima, do Peru, a 47,72 cents, enquanto o do Nordeste, tipo 3, fibra 32-34 mm, atingiu
28,18 cents (preço FOB, em Fortaleza!.
A informação, colhida de relatório recentemente elaborado pelo Departamento de Estu-
dos Econômicos do Banco do Nordeste (ETENE), acrescenta que no periodo 1950/67 os pre-
ços de exportação do algodão brasileiro baixaram mais de 50%, em têrmos reais. N" pri-
meiro ano da série, uma tonelada de olçooõo e ra vendida, em média, por NCr$ 660,49, 00
nivel de 1967, enquanto no último ano a mesmo quantidade se vendia por NCr$ 3.55,28.
No entanto, conforme acentua o citado estudo do BNB, essa tendência não se verificou cpe-
nos no Brasil, mas em todos os paises produtores.
Essa queda de preços resulta, em :;01 te, da concorrência das fibras sintéticas, cujo ten-
dência é absorver a maior parte do incremento da demanda por têxteis. Isto faz com que o
consumo do algodão cresça muito lentornente, o um ritmo inferior ao da produção, cheqondo
o mesmo a decrescer em alguns paises industrichz cdos.
o fato vem-se refletindo negativamente na economia de vários paises em processo de de-
senvolvimento, como o Brasil, que têm no algodão uma das principais fontes de divises.
obrigando-os a exportar cada vez mais, para garantir apenas o mesmo poder de compra no
exterior.
Página 18 INDúSTRIA CEi\HENSE
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