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Assistência a Pequena Indústria no Ceará

Seçundo informações prestados ao Banco do Nordeste pela CODEC - Investimento e
Financiamento S. A. (CODECIF), atingiu êsse agente fmcnceiro a primeira etopc qucnto à
aplicação dos recursos postos à sua disposição pcna repasse às pequenas e médias indústrios
cearenses nc ambito do Programa de Assistênc ia à Pequeno e Média Indústria, com a expres-
sivc marca de mais de um milhão e duzentos mil cruzeiros novos aplicados, correspondente
o 1a propostas de financiamento.
Dessas 18 propostas, 11 já foram contratadas, 7 se acham em fase final de contrctoçõo,
encontrando-se outras 7 em fase ::le análise por aquela Entidade. O valor global desses propos-
tos se elevo o NCr$ 664 mil, além de 22 existentes em carteira, aguardando estudo, no mon-
tante de NCr$ 1,629 milhão.
AUMENTO DA CAPACIDADE
Os subempréstimos concedidos pela CODECIF têm como objetivo o ampliação da capa-
cidade instalada e o refôrço das necessidades de capital de giro das emprêsas assistidas, além
da implantação de três novos projetos, abrangendo os mais variados ramos mdustriois, tais
corno massas alimenticias, impressos em geral, -édes de tio de olçodõo, revestimento plástico
poro paredes e pisos, .mosaicos e ladrilhos, material elétrico, e c-toforos de metal.
Na cportunidcde em que o CCOECIF clccnço um volume de aplicações efetives correspon-
dentes à utilizoçõo de metade do crédito que lhe foi concedido pelo Banco do Nordeste, olérn
de te- um rol/mero de propostas oprovcdos que implicam nc obsorçõo de totalidade dos recursos
postos à sua disposição, conclui-se que o Proçramo de Assistência à Pequena e "lédia Indús-
tria, instituído pela Portaria 0170, do Ministério do Interior, se desenvolve satisfatàriamente
no Estado do Ceará, ccloccndo-se a CODECIF em klgar C1edestaque entre os Ag.mtes Finan-
ceiros do referido Programa.







C L D PARA TODO O PAís



A implantação da fórmula CLD - custos-lucros-desoesos - vem sendo estudada pelo
govêrno, através do Grupo de Análise de Custos do Ministério da Fozendc, uma vez que supe-
redes algumas dificuldades que apresentam, no momento, G nove sistemóticn poderá ser ado-
tada, secundo pensamento dos técnicos governamentais.

Dentre as maiores dificuldades até agora encontrodos situa-se () ournento de preços re-
gistrac.!o no primeiro trimestre do ano, na órea do indústria têxtil. Entr s os iruc.ativcs a serem
tomadas pelo govêrno, haveró um selecionornento do cr·~J,tC' concedido às indústrias do setor,
':050 as elevações dos preços contmuern sendo +e.tc.s sem é devic.o correspondênc.c ele alta dos
custes.
Em encontro havido entre os representcnte s das ircJústrias têxtis com o Crupo de Anó-
lises de Custos, ficou ocertodc a indicoçõo, pelo s sindicotos otccodlstcs de tecidos da Guana-
boro e São Paulo, de representcntas, para o estudo em conjunto da impicntoçõo de um siste-
ma de acompanhamento dos custos e preços do setor,
O govêrno federal pretende, através do sisterno de accmpanhamento dos custos e preços,
evitar os aumentos, com um circulo de liberdorle vigiada que protegerá as próprias ernprêscs,
que seriam prejudicadas com as altas de preços.

Os comerciantes que se protificaram a agir em colaboração C{J!11 a CONEP foram instrui-
dos no sentido de que ao Ihes serem cobrados novos preços, pelas indústrias, devem verificar
se houve, por parte do govêrno, autorizção poro o curnento.




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