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1m', Heu
diz res-
A qr:estão mais séria, entretanto,
Transportes peito às rodovias federais. Se é verdade que
em reloção ao Põrto de i\~:J:::uripese conseguiu,
na graças ao os! ôrço ccnstonre de sucessivos go-
um progresso
vêrnos e dos classes produtoras,
substancial
nos ultimes anos, em relação a es-
Berlinda ~:~ tradas o atraso é evidente. a antiga BR-116, e
Há vinte anos co-
pavimentar
meçcu-se a
em
ainda não logramos
alcançar
a fronteira.
matéria rodoviári.a é l!m dos trabalhos mais pe-
nosos de que se tem notícia, embora todos os
ministros de VÚição tenham considerado essa
via como essencial ao desenvolvimento ceoren-
o foto mais importante desta semana foi se e nordestino. A verdade é que enquanto a
pavimentação não se comp'eicr continuaremos
a presença em Fortaleza do Ministro dos Trans-
a enfrentar sériasdiflc~/dades '10 intercâmbio
portes, coronel Mório Andreazza. Não só por-
com O Sul. Em situação muito oarec.da está a
que se trata de uma personalidade de indiscu-
BR-222 tFortoíeza- Teresino), cujo osioltamen-
tível relêvo, que tem conseguido despertar o to ccntinuo detido a meio caminho. Nem fale':
atenção público, mas também porque na alça- fTlOS na Fcrtaíe zo-Bros.lto, uma estrada de
do de suo pasto encontram-se aiguns dos pro- qronde futuro, em que, todavia, não se con-
blomos mais importantes do Ceará. Tais pro- cluiu sequer a implantação em largos trechos.
blemas dizem respeito o portos, estradas e fer- No, piano ferroviário, estamos convencidos
rovia, todos vitais para a economia do Estado. de que a instituição do tráfego mútuo.xom.o.
Rêde Ferroviário do Nordeste foi um passo de'
No que respeito ao Pôrto de Mucuripe, grande importância para o intercâmbio com a
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na;) há dúvida de que as perspectivas são boas, região meridsonol do País. Continuamos a crer,
podendo-se ter a quase certeza. de que os obras e,;tretanto, q,u,e uma medido heróica se imoõo
em curso - extensão do cais, construção r!e - qual a de contruir a ligaç50 Crateús-Piquei
até Indepen-
novos armazens e da estação de p7ssageiros - Carneiro, prcnta, porém, inativa, ferroviária no
Em' termos de integração
estarão concluídos nos prazos estobeiecidos: ciência. nela incluldcs o Piaui e o Maranhão;
Nordeste,
Nesta faixa, entretanto, outros pontos ter do não há dúviáo de que essa ligação é indispen-
de merecer o atenção do Ministério dos Trans- sável, encurtando a enorme distância que te-
portes, entre êles a situação do pôrtq salineiro presente a vclto por Fortaleza para alcançar a
de Chaval, cuja importância tem crescido mos Linha Sul.
que continua numa situação ind~finida quan- São três aspectos imocrtonies do proble-
to 00 seu uso regular, necessitando de draga- ma dos transportes no Ceará, mas a enfase ca-
gem e oficialização para que os comoanhios be ao transporte rodoviário cuio papel tende a,
de navegação o incluam normalmente em suas crescer, pelo sua rrizior flexibilida::le, fator es-
escalas. Não esqueçamos, também, o pôrto do sericial numa economia ainda em desenvolvi:
Aracati, outro que pode desempenhar um pa- monto e que busca muitos saídas e muitas 0-
pel relevante no economia jaguaribana, tal co-, p,crtunidades zonais para aiirmar-se. Em vir-
ma os de Chova I e Camocim em relação à eco- tude desta precedência da rodo 'lia, é preciso tu-o
nomia do Zona Norte. Pelo menos dois dêsses tar não só' para que sejam concluídas as gran-
ancoradouros figuram, como objeto de melho- des estradas integracionistas federais, mas i~
ramentos, na proqromoçõo do PLAIG, embora Qualmente paro que o poder central assegure
devessem figurar os três - esperando-se que 00 do Estaria tôda a ajuda de que éle necessita
o Govêrno do Estado tenho aproveitado a oca- para executar seu próprio programa rodcv'ár.o
sião para defender uma posição favorável no de integração estadual.
Govêrno. * Trunscrito de "O POVO".
INDúSTRIA CEARENSE Página 3.