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Depois de examinar torras as operações da
General Eletric no Brasil durante o ano passado,
tôda a principal diretoria da emprêsa aprovou os
orçamentos e objetivos para 1969 com uma men-
OTIMISMO sagem de otimismo e previsão de um aumento de
7% nas vendas de seus produtos.
NAS Para fazer êsse balanço geral, a emprêsa reu-

VENDAS niu durante dois dias em São Paulo todos os seus
gerentes com atuação em todo o país, supervisio-
nados em última instáncía pelos Srs. Howard
Franknn McCullough, presidente do conselho, e
'l'homas Romanach, uresidente-admínistrativo.





OS ~lEGóCiOS çéo de energia e létrico, sobretudo medidore s e
pequenos ~Io,,~fmmadores. Espero-se, porém.
Ficou (!erl1onstrado que clérn de um inves- urno rscupercçõo nas vendas c!êstes eauipamen-
timento de "~Cr$ 1 O milhões no nôvo porque tr.s dur oore o cno corrente.
industrio. do roE no Nordeste, outros feitos em
1.968 e ptunejcdos poro 196c; visam, principal- Opinou o G[ como área de maior preoc,r-
menre, a o rmer-tcn a produtvidade e amante, JJa~õo "o Que diz respeito a equipamentos elé
o ocdrõo de quolidcde dos produtos da ernprêso. tncos pesados, que inclui os grandes tronsfo+-
rncuc res e oerc-oores para a indústria de ener-
-- As vendos totais para o ano de 1968, ",ltI elétrica e cs loccmotivos eiétricos ou cieset
GOS diversos or oduros da companhia, fabricados e:"'fri,-u~, construidos sob encornendo.s poro os
e come.ciclizcdos no Brasil e que incluem desde terrov.os .'
lâmpadas até ger ram de 1967 prno 1968, prevendo-se ainda
q re o nivei de 'vendas no corrente ano supe-e - este setor apresentou, em 1Y~a, um
o de ! ~)68 e-n apoximadamente 7 % em têr- c, ~5c:rnentc de 1ü?ó em relação a 1967, ore-
mos reais. vence-se um ournento de, oproxirnodcrnerue,
6% par a o primeiro semestre de 1969. Todo-
As áreas onde os resultados mais se acen- via, as per sc ec tivos para o final de 1969 e or-o
tuaram foram os de equipamentos e serviços de 1970 não se apresentou promissores pela
fornecidos às ir-dústrios básicas, tais como as .scossez de pedidos em mãos, considerando
de petróleo, cço, cimento, etc. e as indústricrs que poro estes itens o ciclo de fabricaçüo é
de equrcomentcs. "As perspectivas futuros de urr. a dois or.os, o que obriga a uma grande
nesta área perrnonecem boas, porém, quanto no soma de prC1Iet;" e trabalhos preparatórios.
mercado de cparelhos eletrodomésticos e lórn- Ocorre, tcrnl érn, oue as encomendas para êstes
podes paro uso residencial e para iluminação equipomentos dependem, em grande parte, de
público, noto-se um crescimento, embora em pr::JQrama5 do Gcvêrno, que podem sofrer de-
ritmo mois lent'J do que o esperado." moro s na sua execuçõo,
Outro h:tor de preocupação para a ind •.•,-
DIFICU,_:)I',DE:.S
trio nacional é o que se refere à obtenção de
finonciomentos a iongo prazo pcro vendas ao
Devido c orrninuiçõo das compras por po= Governo e sues autonomias odministrotiv-rs,
te d03 concervioncrios de energia elétrica, veri- financiamentos êsses que, pelo vulto e prazos
ficou-se, em i 968, uma redução acentuada nos dilorodos terão que ser, na sua maioria, conse-
índices de ver-des de equipamentos de distribui- guidos junto a er.ndcdes financeiras no exterior.
Pág-ina 14 INDúSTRIA CEARENSE
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