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CEARÁ VAI PRODUZ IR SODA CÁUSTICA
o Ceará ganhará, brevemente, moderna e pioneira fábrica destinada à produção de hi-
pocloritos e soda cáustica, em função da apresentação à SUDENE do projeto da SANORTE
- Saneantes do Nordeste S. A, e que será implantado na capital.
O projeto industrial, elaborado pela SPL, emprêsa de planejamento do Rio de Janeiro,
prevê inversões globais da ordem de NCr$ 2,3 milhões e o grupo empresarial está formado
pela Nora Industrial e Participações S. A, de São Paulo, associada à emprêsa Casimiro Filho
(hdústria e Comércio) S. A, salineiros a crrnodores maritimos de Fortaleza.
PARTICIPAÇÃO
A porticipcçõo dos dois grupos empresariais no empreendimento visa a conjugar o
"know how" E' suporte técnico do grupo Nora, com emprêsa produtora de matéria-prima
com reconhecida liderança industrial e comercial na Região.
A fábrica projetada pela SANORTE, como unidade de indústria de base, contará com
equipamento moderno instalado junto à fonte matéria-prima devendo atender, em bases
competitivas, ao crescente mercado da Região, contribuindo desta forma, para o maior de-
senvolvimento industrial do Estado do Ceará.
PRODUÇÃO E MERCADO
A fim de tirar máximo proveito de sua instalação, a SANORTE deverá produzir: água
sanitária, hipoclorito industrial, soda cóustíco (a 100 %), hidrogênio, cloreto de cal e ma-
r:ufatu rodos plásticos.
Pretendem os dirigentes da SANORTE comercializar a sua produção não somente no
Ceoró e nos Estados vizinhos como também nos Estados do Norte. Pela sua excepcional lo-
calização, a emprêsa terá grande facilidde de acesso àqueles mercados, e, portanto, possi-
bilidade de concorrer com outras fábricas do prns: dispondo de fatôres de produção favorá-
veis (especialmente matéria-prima a baixo preço) e contando com o diferencial de preço
relativo ao transporte, terá ela margem suficiente para a conquista do mercado visado.
LOCALIZAÇÃO
O complexo industrial da SANORTE, como foi mencionado acima, instalar-se-á em For-
tclezo no bairro da Barra do Ceará, em terreno próximo da Salina Vila Velha. A locali-
zação da fábrica, junto à salina, permitirá economia substancial no custo da matéria-prima,
tator êste consirlerado fundamental em virtude- da alta incidência do frete no preço do sal.
Assim sendo, a SANORTE terá garantido o seu abastecimento ce matéria-prima sem despe-
S
SUDENE.
Por seu turno, o tempo necessário à contruçõo dos edifícios e obras auxiliares da fá-
brica foi estimado em seis meses, ao qual deverá ser acrescentado o tempo para o transporte,
montagem e testes dos equipamentos, inclusive opostc-em-rnorchos.
A DIRETORIA
A SANORTE será administrada por uma Diretora Executiva, assistida por um Conse-
lho Consultivo. Um Conselho Fiscal completa o s quadros de direção da Emprêsa.
A diretoria-executiva é presidida pelo empresário Casimiro José de Lima Filho; diretor
comercial, Múcio Maranhão (do Recife); diretor administrativo, Euclides Martins de Lima;
diretcr-técnico, Luiz Gonzaga Marinho Brandão. O Conselho Consultivo é presidido pelo em-
presário José Raimundo Gondim (presidente d a Federação das Indústrias do Estado do Ceará)
e composto dos empresários Tarquinio José Barbosa de Oliveiro, José Martins de Lima e Jo-
~é Moreiro Cavalcanti.
Página 16 INDÚSTRIA CEARENSE
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