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versão da posição nas contas externas que se
refletiram em três superavits consecutivos na
Balança de Pagamentos e permite ao país viver
cgora de seus próprios recursos, o país se ha-
bilitou novamente o empreender o aceleração
do desenvolvimento. Desenvolvimento em ba-
ses de estabilidade, com um planejamento do
processo que permite escolher o'> alternativas
mais adequadas, com a modificação institucio-
nal que propicia o fortalecimento da iniciativa
privado e com o indução dos investimentos para
setores deficientes no panorama do produção
agrícola e industrial.
Afirmou que o despeito do duro fase de
reajustamento, o produção industrial mostro
acentuado progresso, como atesta o crescimen-
ta da potência instalada de energia elétrico de
4,8 para 7,5 milhões de KW, a produção de
petróleo de 29,6 para 42,4 milhões de barris,
o produção de aço de 2,2 para 3,7 milhões
de toneladas, a produção de veículos de 133
mil paro 224 mil entre os anos de 1960 e 1966.
No período de 20 anos que vai de 1947 o-
1966, ooesor dos crises verificados. a econo-
mia brasileiro opresenta uma taxo média/anuol
de crescimento do Produto Interno Bruto de
6,4 %, resultado opreciável em têrmos reais,
o despeito de insatisfotório poro o estágio de
desenvolvimento do país. Prenuncio-se agora
vigorosa aceleração de crescimento pe!as no
vas condições de saneamento financeiro inter-
no e externo e pelo preparação adequado poro
um surto de industriolização complementar com
vistos 00 mercado interno e o uma economia
de exportação diversificado.
NOVA CONSClENCIA
Assegurou o Ministro Delfim Neto que
se faz necessário que a decisão dos investido-
res de aproveitar da rica potencial idade de eco-
nomias em expansão como a do Brasil e de
seus irmãos da América Latino se faça acom-
panhar de uma nova consciência de solidarie-
dade com o destino econômico e político da
economia em que investiram. A consciência
de que essa economia se vê confrontada cem
limitações externas que podem constrangir suo
vitalidade e portanto debilitar o organismo em
que se dispuseram a operar. Aos investicm es
cabe compreender que as dificuldades de aces-
so, os impulsos protecionistas ou as restrições
dos mercados mais ricos às exportações dos
países em desenvolvimento deterioram o posi-
ção sempre delicada dos Balanços de Pagamen-
INDÚSTRIA CEARENSE
tos dêsses últimos e, consequenternente, se re-
fletem negativamente em seu organismo eco-
nômico.
A abolição de restrições nos países de-
senvolvidos - frisou -, favorecendo as eco-
nomias externas dos países em crescimento,
de investi-
aumenta nestes os oportunidades para a ab-
mento e fortalece
seus mercados
sorção da produção das nações mais avança-
das. Esperamos que os investidores na Amé-
rica Latino, pelos laços especiais que contraem
com a região, concorram para despertar em
seu país a convicção de que a expansão dos
mercados latino-americanos para seus expor-
tadores está em razão inversa da limitação
e das restrições que o poderoso mercado ome-
rica no impuser aos produtos da América Latino.
Disse o Ministro Delfim Neto que o Bra-
sil busca a efetivo colaboração dos investimen-
tos estrangeiros em sua economio e os recebe
adequadamente, confiante de que êles se ajus-
tarão aos planos nacionais de desenvolvimento,
associando-se na medida do possível aos in-
vestidores nccionols, .dos quais devem ser otío-
dos e n50 adversários, pois o empreitada do
desenvolvimento econômico, pela difusão do
progresso e do bem-estar, é um desafio que
honro e dignifica aquêles que podem e que
se decidem a enfrentá-Ia.
Assegurou o Sr. Delfim Neto que não é
outra a razão pelo qual a politrco brasileiro
em relação aos investimentos est-cnçeiros têm
sido, com exceções episódicas, das mais ctrnti-
vos e liberais, assegurando tratamento jurídico
idêntico ao concedido 00 capital nacional em
igualdade de condições. O corpo de legislação
específico de caráter interno - asseverCJ -
têm sido reforçado com instrumentos interne-
cionais, sob o forma de Acôrdos de garantia
de investimentos ou Convenções para evitar o
dupla taxação, para formar um clima jurídico
e político de tranquila operação àquêle copltol
estrangeiro
novas
visa
que
.concilia seu próprio interêsse oportunidades e
de lucratividade
com o interêsse econômico e social da econo-
mia na qual se instala.
Finalizando, disse o Ministro Delfim Neto
que as economias subdesenvolvidas encontram,
obviamente, sérias dificuldades para -operar as
necessárias alterações das formas de compor-
tamento e das estruturas absolutas, coagidos
por fatôres negativos de ordem interno e ex-
terna. As próprias modificações tecnológicas e
o distribuição de incremento de capital em es-
são -ge-
calo setorial, por sua imprevisibilidade,
radoras de desequilíbrios que podem tornar im-
peditivo o custo social do próprio desenvolvi-
mento.
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