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RETOMANDO vo/vimento nacional. sacrificios que nos coube e a todo
como homens' de, em':'
Paqamos;
orêsa, a parcela-de
o povo brasileiro, pelo- bem do Pais.
o DIALOGO Na conjuntura dêsses anos de exceção como se
portou o Nordeste? ~prà1,~ngs, a' riós nordestinos, ve-"
JOSÉ RAIMUNDO GONDIM rificar que não houve,solução de continuidade no pro-
cesso de desenvolvimento da reçlõo. Pelo contrário,
Presidente da Federa_ç:6:o das", Indústrias do Ceará atingimos a mais alta' taxa do Pais, o Banco do Nor-
deste e a Sudene afirmaram-se na plenitude da grande-
e hístóflca missão que Ihes cabe: transformar o Nor-.
Volta, hoje, à circulação, depois de quatro anos deste, de simples expressão numérico no q~adro de-
de interrupção, e agora cem o nome de "Indústria mográfico brasileiro, em vinte e sete milhões de habi-
Cearense", o Boletim da Federação das lf1!JiústrJas do ,tante válidos como consumidores e, ao mesmo tempo,
Estado do Cearà-e do Centro Industrialt"c!o Ce?,rá, produioresAe riqueza. Ficou para a histólia;'coino pá-
transmitindb O pensamento e a ação de nossos enti- gina dolorosa, o Nordeste de mãos estendidos. Aqui
dades, àquêlesque têm uma parcela de responsabi- não há mais lugar para os estudados: ,gestDP"'i~ htan-
lidade, como homens ,púb!i'cos ou empresa nos, no trcpia a serviço de intenções demagógicas. Já esta:
processo de criação de riquezas -em nossa terro; _pe/(JJ- 'irfo'S ~m ~fk/[gões de" não .permitir .que o fenômeno
industrialização.
episódico dos sêcas -sirva de pasto ôs ambições po-,
Quatro anos decorridos. A Naçõo. o Estadoe Os lítiçps,;; Pfó!V! "tão pouco de fonte" de enriquecimento
emprêsas sofreram grandes, transformações. Uma re- d:>s q!J~_ttierccdeiam' com a miséria. Ó'pr~esso de.
volução, evitando a marcha acelerada do País paro desenvo/vlment6 do Nordeste é irreversíVel.
o cáos, preparada, estimulado e conduzídti peléf irrês-
ponsabilidade e pela má fé o serviço, de,:discutív-eis- A seu serviço estará "Indústria- Ceorense" qu~"
com êsta primeiro número, retoma o diálogo, pela pa-
tendências idec/ógicas, operou, ao mesmo tempó'".pio- lavra escrita,_ com as Federações e Centros Industriais:
funda modificação em nossa estrutura: êcoriísmic;q-fi- , '
de todo o Brasil.
nanceira. Da infração incontro/ada e perversamente
incentivada, passámos, o, curto prazo e com p~v-idêfl- Foremp~"'desta publicação um órgão -dé~ e'stúdo~;'
cios fortes e irreccrríveis, à determinação governamen- debates e inittrnaçôes, em que o regional é função do
tal de sustá-Ia ou, pelo menos; tê-Ia sob cootrôle, '1ociot;JpL V~IT!0s o Brasil uno e indivisível. ~ natural
seria ingenuidade pensar que o combate à inflação, que o Nordêste seja nossa preocupação constante,em
tantas vêzes reclamado pelas mais responsáveis vozes decorrência mesmo desta integração 'econômico-social
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do empresotiado brasileiro, se' fizessér:serri ,;Ciue~~ds éO(lstaríte, que desejamos; Sabemos que=teremos nõo
emprêsos fôssem atingidas. A ilusão dos números con- ,apenas a compreensão, mos a mais ampla colaboração
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tábeis criava a fantasia de "ucros' que se 'iesva~iciva;';'; áos.homens responsáveis do centro-sul,feice . à proble~_
na simpies reposição. de estoques, quandb O,'~ribut~~ fnqtica do Nordeste. Como empresários' lúcidos, . . êles
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ção irracional, diante da contingência ioilocionâria, sobem que sé 'com o desenvolvimento harmônico de
taxava-cs corno extraordináric-s. Criou-se, -e'~sÇJ-figqra tedo o -PaIs,e a consequente efluj.dade de riqueza
- lucros exiroorâinários - que seria imoral em aual«, entre, as regiões, teremos a paz social. Vozes isoladas,
quer país medianomenie responsável, transmitindo-se que surgem vez por outra com _,p.-f0nundamentos dis-.
00 público JJma falsa idéio do situação c;Jas-,fmlprêsas
econômico-financeira,sentiram, alarmadas, a extensão
de suo descapitatizaçõo. Restava-lnes o patrimônio, Em novembro, no Cidade 'de Salvador, na Bahiç1;
a capacidade de industrializar, em muitos casos sem onde nasceu esta grande P6tria, estaremos revendo
produtivtdade, mas, dolorosamente, icttavo-tbes 0'_ antigos companheiros e c'Oflhecendo novos que, ,;~' 2.d:-
capital de . trabalho. AlgUM sossobrardm,. a indiorio Encontro de Investidores,' virão debater, comp' Nor-:
resistiu, mas apresentando, ainda as cicatrizes da _lu-: ' deste, o progr~sso do Brasil.
ta .. Nem creio na utilidade d~ se discutir, agprri~ a dó- .OCearÓ'estará na Bahia.
se, a qualidade e a 'técnica da' terooêuuca :aplicadci.
Tudo leva a crer que o pior já passou ante os visíveis o Brasil tem, na Bahia, um encontro marcado;
sih~i/dênór'malidade e rétom~da do ritmo de desen- com o futuro.
