Aqui
estamos. chegando.
Chegando de uma dedicada jornada de trabalho. dedicação que
não autoriza a afirmativa de eficiência e operosidade. Dedicação
no entanto, que nos valeu lições de vida e um frutuoso curso de
conhecimento humano.
Conhecemos a prestimosidade dos companheiros leais que compuserem
a diretoria e os conselhos da FIEC e que foram, eles sem dúvidas
as alavancas do que conseguimos construir e implantar domo-nos conta
da indispensabilidade do apoio do universo da Confederação Nacional
da Indústria CNI através de toda sua diretoria e, sobretudo dos
astros Professor Arivaldo Fontes, do SENAI e Ministro Fanor Cumplido,
do SESI, brilhando intensamente ao lado do fulgor insuperável do
sol que é, sem dúvida, o amigo de todas as horas, o senador e presidente
Albano Franco.
Aprendemos a admirar o empenho dos nossos técnicos e funcionários,
de todos os níveis, e de todos esses órgãos em chamar para si, de
forma espontânea e emocionante, a responsabilidade de fazer o máximo
para que a tradição e a flama da FIEC estivessem cada vez em maior
evidência. os vimos lutar não pelo cargo que ocupam mas se entregarem,
inteiros, à tarefa de levar o Ceará à industrialização consciente
e eficiente.
Registramos a colaboração da imprensa de nossa terra traduzida
não no elogio gratuito e falsamente laudatório, mas sim no acompanhamento
interessado e , na crítica justa e séria das nossas ações o que
nos obriga a proclamar nosso agradecimento não só às empresas mas,
sobretudo, àqueles que nas redações e estúdios, ou em plena rua,
operam anonimamente o computador, a caneta, a câmera, a grade de
iluminações, o microfone, a mesa de edição, a fotomecânica, enfim,
o mundo de instrumentos que fazem a informação ágil e moderna.
Verificamos a disposição de nossos governos em manter com
a indústria do ceará a mais saudável e intima relação, de onde só
nasceram projetos e ações para o bem estar de nossa terra e do nosso
povo, sob os comandos dos governadores Tasso Jereissati e Ciro Gomes,
do prefeito Juraci Magalhães e dos secretários da indústria e comércio
Ariosto Holanda e Antonio Balhmann.
Todas essas constatações dão a nossa diretoria a plena convicção
que fomos premiados com o direito de participar, de um momento inédito
de vida política e sócio-econômica do nosso estado.
A indústria cearense cresceu nesse período mais que a indústria
brasileira e nordestina porque empenhou-se, também, com o governo
e o povo em construir o novo ceará e nova fortaleza.
É
nos assim, permitido como membros humildes, mas conscientes desse
esforço e dessa realidade, proclamar que essa participação nos
remete a obrigação de lutarmos por todos os meios pela preservação
dessas conquistas.
E ousamos mais.
Ousamos, respeitar, mas incisivamente, alertar o universo
político do ceará para o fato de que não poderemos merecer perdão
se, neste momento e justamente, a titulo de uma disputa eleitoral,
destruirmos com os pés o que nos custou tanto a tentar construir
com as mãos.
O futuro da indústria cearense, o futuro do ceará está aqui
bem diante e perto de nós. não podemos fugir da nossa responsabilidade
por ele.
Meus senhores e minhas senhoras:
O protocolo, a praxe e o costume nos ordenam que aqui façamos,
uma prestação de contas.
Teríamos assim de alinhar números, e referir dados fazer
comparações e aplicações.
Dizer que recebeu a FIEC com 24 sindicatos e a entregamos
com 29; que os 3.000 m2 da área de ocupação da casa da
indústria é hoje de 5.427 m2 que os industriários do
SESI juazeiro do norte receberam o parque aquático prometido há
40 anos que o CERTREM Instituto Fortaleza, criado e administrado
pela junção dos esforços do grupo J. MACEDO e do SENAI é o único
curso de moleiro do brasil e já está preparando mão-de-obra para
a América Latina, Europa e África; enfim todas essas realizações
que são mérito e crédito dos componentes desta diretoria que hoje
encerra seu mandato e dos diretores José Maria Gradvohl, do SESI
e Mendel Klejner , do SENAI.
Recusamo-nos a abusar de suas paciências e não fazer prestação
de contas, mas não desejam, nem querem fugir dos dois itens.
O primeiro para mudar fraternal e calorosamente a nova diretoria
que empunhou a bandeira da FIEC, sob o comando experimentado, decidido,
lúcido, e competente de Fernando Cirino Gurgel.
As duas diretorias que hoje se confraternizam solenidade
sabem o quanto da serenidade, de lealdade, de renúncia e de decisão
em fazer o melhor pela entidade, foi posto em ação para que a democracia
aqui fosse proclamada e vivenciada sem necessidade de práticas que
não mais toleramos porque temos tarefa maior a cumprir.
Saudamos assim, efusivamente, os companheiros que se dispõem
a dar na contribuição inexcedível e todo o entusiasmo de sua competência
à nossa indústria.
Temos certeza de que hoje e, mais do que nunca, estamos
autorizados a proclamar
-
“Está bom e vai melhorar!”
Meus senhores e minhas senhoras, companheiros industriais.
Permita-me mudar o inteiro o teor dessas palavras.
É que devo um agradecimento pessoal mas nem por isso menos
merecedor de seu público e eufórico.
Devo agradecer a deus por me ter trazido até aqui; devo agradecer
a minha família a meus 7 filhos e 14 netos por terem permitido que
lhes roubasse a muita assistência da pouca que lhes dei; aos companheiros
que ofendi ou, tenha involuntariamente desagradado, porque me permitem
um pedido público de desculpa.
Muito obrigado
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