gestão: O desafio das mudanças :: foto :: diretorias :: biografia
 início :: voltar :: imprimir  

 
 
 

Discurso do Presidente, Dr. Luiz Esteves Neto, na sessão solene de posse da Nova Diretoria da FIEC eleita para o triênio 1992 - 1995.



            Aqui estamos. chegando.

       Chegando de uma dedicada jornada de trabalho. dedicação que não autoriza a afirmativa de eficiência e operosidade. Dedicação no entanto, que nos valeu lições de vida e um frutuoso curso de conhecimento humano.

            Conhecemos a prestimosidade dos companheiros leais que compuse­rem a diretoria e os conselhos da FIEC e que foram, eles sem dúvidas as alavancas do que conseguimos construir e implantar domo-nos conta da indispensabilidade do apoio do universo da Confederação Nacional da Indústria  CNI através de toda sua diretoria e, sobretudo dos astros Professor Arivaldo Fontes, do SENAI e Ministro Fanor Cumplido, do SESI, brilhando intensamente ao lado do fulgor insuperável do sol que é, sem dúvida, o amigo de todas as horas, o senador e presidente Albano Franco.

            Aprendemos a admirar o empenho dos nossos técnicos e funcioná­rios, de todos os níveis, e de todos esses órgãos em chamar para si, de forma espontânea e emocionante, a responsabilidade de fazer o máximo para que a tradição e a flama da FIEC estives­sem cada vez em maior evidência. os vimos lutar não pelo cargo que ocupam mas se entregarem, inteiros, à tarefa de levar o Ceará à industrialização consciente e eficiente.

            Registramos a colaboração da imprensa de nossa terra traduzida não no elogio gratuito e falsamente laudatório, mas sim no acompanhamento interessado e , na crítica justa e séria das nossas ações o que nos obriga a proclamar nosso agradecimento não só às empresas mas, sobretudo, àqueles que nas redações e estúdios, ou em plena rua, operam anonimamente o computador, a caneta, a câmera, a grade de iluminações, o microfone, a mesa de edição, a fotomecânica, enfim, o mundo de instrumentos que fazem a infor­mação ágil e moderna.

            Verificamos a disposição de nossos governos em manter com a indústria do ceará a mais saudável e intima relação, de onde só nasceram projetos e ações para o bem estar de nossa terra e do nosso povo, sob os comandos dos governadores Tasso Jereissati e Ciro Gomes, do prefeito Juraci Magalhães e dos secretários da indústria e comércio Ariosto Holanda e Antonio Balhmann.

            Todas essas constatações dão a nossa diretoria a plena convicção que fomos premiados com o direito de participar, de um momento inédito de vida política e sócio-econômica do nosso estado.

            A indústria cearense cresceu nesse período mais que a indústria brasileira e nordestina porque empenhou-se, também, com o governo e o povo em construir o novo ceará e nova fortaleza.

É nos assim, permitido como membros humildes, mas conscientes desse esforço e dessa realidade, proclamar que essa participa­ção nos remete a obrigação de lutarmos por todos os meios pela preservação dessas conquistas.

            E ousamos mais.

            Ousamos, respeitar, mas incisivamente, alertar o universo polí­tico do ceará para o fato de que não poderemos merecer perdão se, neste momento e justamente, a titulo de uma disputa eleitoral, destruirmos com os pés o que nos custou tanto a tentar construir com as mãos.

            O futuro da indústria cearense, o futuro do ceará está aqui bem diante e perto de nós. não podemos fugir da nossa responsabili­dade por ele.

            Meus senhores e minhas senhoras:

            O protocolo, a praxe e o costume nos ordenam que aqui façamos, uma prestação de contas.

            Teríamos assim de alinhar números, e referir dados fazer comparações e aplicações.

           

            Dizer que recebeu a FIEC com 24 sindicatos e a en­tregamos com 29; que os 3.000 m2 da área de ocupação da casa da indústria é hoje de 5.427 m2 que os industriários do SESI jua­zeiro do norte receberam o parque aquático prometido há 40 anos que o CERTREM Instituto Fortaleza, criado e administrado pela junção dos esforços do grupo J. MACEDO e do SENAI é o único curso de moleiro do brasil e já está preparando mão-de-obra para a América Latina, Europa e África; enfim todas essas realizações que são mérito e cré­dito dos componentes desta diretoria que hoje encerra seu mandato e dos diretores José Maria Gradvohl, do SESI e Mendel Klejner , do SENAI.

            Recusamo-nos a abusar de suas paciências e não fazer prestação de contas, mas não desejam, nem querem fugir dos dois itens.

            O primeiro para mudar fraternal e calorosamente a no­va diretoria que empunhou a bandeira da FIEC, sob o comando experi­mentado, decidido, lúcido, e competente de Fernando Cirino Gurgel.

            As duas diretorias que hoje se confraternizam solenidade sabem o quanto da serenidade, de lealdade, de renúncia e de decisão em fazer o melhor pela entidade, foi posto em ação para que a democracia aqui fosse proclamada e vivenciada sem necessidade de práticas que não mais toleramos porque temos tarefa maior a cum­prir.

            Saudamos assim, efusivamente, os companheiros que se dispõem a dar na contribuição inexcedível e todo o entusiasmo de sua competência à nossa indústria.

            Temos certeza de que hoje e, mais do que nunca, esta­mos autorizados a proclamar

-         “Está bom e  vai melhorar!”

Meus senhores e minhas senhoras, companheiros indus­triais.

Permita-me mudar o inteiro o teor dessas palavras.

            É que devo um agradecimento pessoal mas nem por isso menos merecedor de seu público e eufórico.

            Devo agradecer a deus por me ter trazido até aqui; devo agradecer a minha família a meus 7 filhos e 14 netos por terem permitido que lhes roubasse a muita assistência da pou­ca que lhes dei; aos companheiros que ofendi ou, tenha involuntariamente desagradado, porque me permitem um pedido público de desculpa.

            Muito obrigado