Afirmam
os especialistas em economia que três são os fatores básicos para
a determinação de um estagio de desenvolvi mento: os fatores físicos,
os fatores históricos e os fatores institucionais.
Definem os fatores físicos
como aqueles ofertados pela natureza, coadjuvados pela formação
dos recursos humanos: os fatores históricos são determinados por
eventos aleatórios, muita das vezes ocorridos fora das fronteiras
do próprio País; e os fatores institucionais são aqueles emergentes
da acção política do próprio homem.
No Nordeste todos esses fatores
conjugaram-se para, em um efeito deletério em cadeia, determinar
o atual estágio de subdesenvolvimento que a Região se encontra.
Na área dos fatores físicos.
Os solos do Nordeste, o clima, as intempéries comprometeram a formação
da base econômica da Região. São por estes condicionantes, o Nordeste
estaria fadado a um crescimento bastante diferenciado de outras
regiões, fisicamente melhor dotadas.
Enquanto isso a história do
País, num primeiro momento, brindou-nos com condições que poderiam
ter favorecido um crescimento aceitável para este pedaço de Brasil.
Entretanto, estas condições foram efêmeras e logo viu-se a Região
mergulha da em uma situação de marginalidade. Se no Brasil Colônia
éramos o Brasil rico, com o deslocamento da sede do Governo Imperial
para o Sudeste começou a derrocada da região Nordestina.
Assim, aos fatores físicos adversos vieram somar-se os fatores históricos
negativos (o exemplo citado apenas um entre muitos), conjuminando-se
para um maior agravamento das dificuldades a serem superadas.
Restou, como última esperança,
como uma compensação para esses fatores desfavoráveis ao desenvolvimento
do Nordeste, que a ação política do Governo viesse de encontro ás
adversidades fisico-históricas. Doloroso engano! Este fator talvez
tenha sido, justamente, o que mais afetou negativamente o processo
de desenvolvimento da Região.
Esta
assertiva deve parecer completamente descabida a julgar pelo alarde
que se faz sobre as inúmeras “benesses” que seriam tão constante
e magnanimamente ofertadas ao Nordeste, pelo Governo da União.
É interessante observar que
a história registra todos os fatos, o real e o irreal, mas, pela
tendência do brasileiro ao sonho, o irreal toma foro de real. Não
é à toa quê a frase de D. Pedro II de que venderia até a ultima
pedra de sua coroa para que nenhum Nordestino morresse de fome,
passou a Historia. Mas, na verdade, sequer um grama de ouro dos
botões de seu colete serviu para saciar a fome de qualquer nordestino.
Ao longo do tempo, devido
a esta tendência latina de vi ver no sonho e escamotear a dura realidade,
viram os nordestinos avolumarem-se contra a Região os mais descabidos
argumentos sobre a incapacidade destes e desta em responderem aos
“estimulas” do Governo Central.
Entretanto,
a realidade é bem outra. Apesar da União, a economia nordestina
tem, pouco a pouco, e por que o Nordestino é antes de tudo um forte
— mostrado sua pujança e sua força para enfrentar óbices e infortúnios.
Qual o porque do “apesar da União”?
Ao analisarmos o moderno processo
de desenvolvimento brasileiro, vimos que todas as ações governamentais
ou estatais voltaram—se quase que exclusivamente para o crescimento
da Região Centro Sul. Assim foi a política de sustentação do preço
do café, a implantação da infra-estrutura básica, a reserva de mercado
para a indústria nascente do Sudeste, o financiamento de importação
de equipamentos e bens de capital via uma política de taxa cambial
sobrevalorizada, e tantas outras medidas cuja enumeração até nos
levariam ao cansaço.
E ao Nordeste, o que restou?
Ficar a margem de todo es se processo! Mas, infelizmente, não coube
a Região apenas o ficar a margem. Foi-lhe exigido um pagamento por
isto! De fato, a política de sobrevalorização cambial não só ensejou
ao Centro Sul a importação barata dos bens de que tanto precisava,
mas penalizou o Nordeste que era, e é, superavitário em seu comércio
com o exterior. A política tarifaria determinou a reserva de mercado
para a indústria nacional, mas sem sombra de dúvida corroeu sistematicaticamente
o poder de compra do nordestino.
Lembremos como exemplo mais frisante, que o petróleo brasileiro
foi inicialmente produzido no Nordeste, mas o parque de refino e
petroquímico foi primeiramente instalado no Sudeste.
Ante
tantos descaminhos será que o resultado poderia ser diferente?
O paradoxal é que nos acusam
de incompetentes, malbaratadores do dinheiro público, de sermos
o peso morto da Nação brasileira. Criam-se falácias e apregoam-se
mentiras.
Economistas de renomada chegam
a afirmar que para cada cruzado que o Governo Federal arrecada no
Nordeste, devolve três para a Região. Aqui esta uma falácia, porque
tais cálculos são baseados na arrecadação, enquanto a variável correta
a ser considerada é a incidência.
Ao afirmarem que o Nordeste
não responde aos incentivos do Governo, os técnicos que assim o
fazem mascaram a verdade, pois toda vez que foi criado um programa
especifico para a Região, esta apresentou taxas de crescimento superiores
as do Brasil.
Senão Vejamos:
A) A partir de 1962 quando
se iniciou o processo de industrialização do NE, esta região, até
1967, cresceu, em media, bem mais rapidamente que a economia brasileira.
En1 1962 o Brasil crescia a uma taxa de 5,2% enquanto o Nordeste
crescia a unia taxa de 6,1%. J~ em 1967 essas taxas foram 4,8 e
11,6, respectiva mente. A partir daquele ano, a SUDENE começou a
ser esvaziada, e as taxas nordestinas apresentam-se menores que
as brasileiras.
B) Quando, novamente, se tomaram
medidas especificas para o crescimento da Regido, 1974—1980, com
a implantação do POLONORDESTE, PROHIDRO e PROJETO SERTANEJO, o Nordeste
voltou a crescer mais que o Brasil. Em 1975 a taxa de crescimento
do Nordeste foi de 14,1% enquanto a do Brasil foi de 5,6Z; em 1977
essas taxas foram 9,2 e 5,4%, respectivamente. Vale ressaltar, ainda,
que as taxas de crescimento da Região nos outros penados é bastante
inferior às taxas verificadas para o Brasil justamente nos anos
de seca (1970, 1974, 1981 e 1984).
Esta tem sido a pratica nos
últimos trinta 300S. E, infelizmente, ainda não estancou. Há pouco
mais de um mês o Constituinte José Serra declarou que era preciso
acabar com os incentivos fiscais para o Nordeste porque, segundo
ele, o Governo Federal abdicava de. 50% do IRPJ para aplicação em
projetos de resultados duvidosos. Nada mais inverídico. Primeiro
os incentivos fiscais para o Nordeste não superam os 6% do imposto
de renda; segundo, somente quem não conhece a Regido pode afirmar
que os projetos industriais apoiados pelo FINOR são de resultados
duvidosos. Os números desmentem esta assertiva. De fato, conforme
trabalho realizado pelo Banco do Nordeste e SUDENE, apenas 13% dos
projetos aprovados estio paralisados, representando em termos de
valor liberado tão somente 8,8%. Estatisticamente esta é uma margem
bastante aceitável. Ressalta-se que experiências semelhantes na
Itália e em Porto Rico revelaram um índice de frustração em relação
aos investimentos totais aprovados, bem superior aos verificados
para o FINOR, já que naqueles países tais índices alcançaram 44
e 32% respectivamente.
Ressalte-se, ainda, que analisando-se
a arrecadação nordestina do Imposto sobre Produtos Industrializados
observa-se que no período compreendido entre abril de 84 e março
de 85, 41,6% foi proveniente das 20 maiores empresas de cada um
dos Estados Nordestinos e desse percentual , 83,4;. corres
ponde ao valor arrecadado por essas empresas (20 maiores de cada
Estado do Nordeste), assistidas pelo FINOR, numa amostra da dinamicidade
das empresas implantadas graças à política de incentivos mantida
pela SUDENE.
Arguir contra o sucesso do
FINOR ou dizer que a Região recebe recursos em excesso e uma inverdade.
É interessante verificar que não se diz que somente os gastos com
a Usina de Itaipú superam em duas vezes todos os recursos vindos
para o Nordeste através do Sistema 34/18 - FINOR, em todos os seus
26 anos de existência. Não se diz que o incentivo ao trigo consubstanciado
pelo consumo nos Estados do Sudeste, em 1986, foi quase igual ao
orça mento do FINOR para aquele ano.
Assim, tem o Nordeste que
lutar contra a adversidade físico-climática e contra a “cultura”
anti-nordestina que vem-se instalando neste Pais. Esquecem os que
alimentam tal “cultura” que o Brasil jamais será um Pais forte com
um Nordeste fraco.
Senhores, este não é mais
um desabafo de um nordestino, mas urna constatação dolorosa de que
algo h5 de ser feito se queremos preservar a unidade nacional, se
queremos ter uma Pátria forte e desenvolvida, sob a proteção de
regime democrático fortalecido e capaz de assegurar nossa soberania
no conceito das nações.
A esta altura, os senhores
devem estar a se perguntar onde entra o Ceará neste contexto. Ele
se insere justamente por ser uni reflexo deste quadro de marginalização
porque tem passado o Nordeste.
Se o Ceará tem hoje um nascente, porém vicejante parque fabril não foi pela
ajuda do Governo Central , mas pela coragem e tenacidade
do homem cearense.
Mesmo lutando contra uma natureza hostil e contra a indiferença do poder público
o cearense esta construindo um parque industrial que hoje e o terceiro
do Nordeste, composto por quase 4.000 empresas de médio porte e
com quase o mesmo número de micro e pequenas empresas.
Hoje o Ceará é o terceiro
pólo de confecção e de calçados do Brasil. A industria de beneficiamento
do caju responde por mais de da produção nacional. A indústria lagosteira
é a maior do Pais. Temos um florescente pólo metal-mecânico e o
parque têxtil é um dos mais modernos da Nação, estando a duplicação
de sua capacidade produtiva assegurada para os 2 (dois) próximos
anos.
Ressalte-se que não temos
uma só empresa estatal federal e não hospedamos nenhuma grande instituição
pública, quer militar, quer civil. As duas únicas unidades de algum
porte cujas sedes estio localizadas em Fortaleza são o Banco do
Nordeste e o DNOCS. Instituições estas que lutam com grande dificuldade
para cumprirem seus papéis, justamente por falta de apoio do Governo
Federal. E mais do que isso, por terem seus orçamentas e liberação
de verbas diminuídas e dificultadas cada vez mais.
Quando da criação do BNB contava
aquela instituição de crédito com recursos estáveis para promover
o desenvolvimento da Região. Era o chama do Fundo das Secas. Mas
em 1967 a nova Constituição eliminou esse dispositivo e o Nordeste,
de 1967 a 1986 perdeu, a preços de junho de 1987, 1.029 bilhões
de cruzados.
Também os recursos dos incentivos
fiscais para o Nordeste-F1NOR-, que em 1962 representavam 100% de
todos os incentivos fiscais, foram, pouco a pouco, sendo diluídos
(SUDAM, SUDEPE, Turismo, Reflorestamento, PIN, PROTERRA) de forma
que, em 1985, representavam apenas 27,8% dos incentivos iniciais.
Essa retirada de recursos
foi ainda mais perversa porque eles foram aplicados, em sua quase
totalidade, em outras Regiões do Pais, subtraindo-se, dessa forma,
ao Nordeste mais uma oportunidade de iniciar-se em outras atividades
econômicas e desenvolvimentistas, em pé de igualdade com as regiões
já ricas e beneficiadas.
Este é o cenário adverso no
qual o Ceará se insere.
Mas, como afirmamos anteriormente,
o nordestino e um forte e mais forte ainda é o cearense. E é por
isto que estamos lutando com todas as nossas energias para não ficarmos
atrás no esforço desenvolvimentista da Região. Hoje, mercê dos empecilhos
citados, o Ceará estão se distanciando não mais do desenvolvimento
do Centro Sul , mas do desenvolvimento dos Estados da mesma Região.
Nordeste
está passando por um ciclo evolutivo cuja tendência é a consolidação
de seu parque industrial. E o Ceara, que antes da SUDENE já representava
o terceiro estado da Região em termos de produto, apesar da guerra
geopolítica entre os estados nordestinos, o que faz com que a maior
parte da minúscula porção que o Governo Federal destina ao Nordeste
se localize em Pernambuco e Bahia, continua nesta posição, o que
significa dizer que nossos esforços são redobrados na luta contra
o subdesenvolvimento ou, melhor dito, pela sobrevivência.
Assim é que não temos medido esforços, inclusive com a participação da própria
Federação das Indústrias do Estado do Ceará, para que se aumentem
os investimentos em pesquisas tecnológicas e em estudos sócio-econômicos.
Este esforço é básico neste momento de transição, onde o perfil industrial vem
se modificando em direção de um uso cada vez maior de tecnologias
de ponta, como e o caso da química fina, da informática, da engenharia
genética, etc.
Referidas atividades quase
que não guardam qualquer correlação com as aptidões e a oferta natural
de recursos locacionais. Seu desenvolvimento é, basicamente, fruto
da vontade política e da qualificação da mão-de-obra.
Por isso é que a Federação
das Indústrias do Estado do Ceará, hoje, estão participando da instalação
de um Centro Nacional de Pesquisas do Caju e patrocinando um Centro
de Pesquisas e Desenvolvimento da indústria Química, ambos em conjunto
com a Universidade Federal e com o Governo do Estado. Estes centros
visam a dar suporte, de um lado a uma atividade fundamental para
a economia cearense, responsável por exportações anuais em torno
de US$ 100 milhões e, de outro, a uma atividade que, a partir das
pesquisas já realizadas na UFC, poderá consolidar o parque químico-farmacêutico
do Estado.
Entretanto, essa luta é bastante
desigual porque o talante de adversos fatores seculares, até hoje
invencíveis, Obrigam a frágil aeronave do Estado a voar no céu borrascoso
da quase miséria.
Apesar de todo o esforço despendido
pelo Ceará no caminho da industrialização, na tentativa de criar
uma personalidade económica, quase nenhum resultado foi produzido
no que diz respeito a uma melhora substancial no bem-estar de sua
população.
A realidade é bastante palpável
e se consubstancia em numeras que não podem ser olvidados.
Os dados que ora lhes são
mostrados para o Nordeste pode não ser transpostos para o Ceará
em uma escala bem mais acentua da. Veja-se que da força de trabalho
brasileira sem rendimento, 40,5% é nordestina. O consumo de caloria
por comensal-dia nordestino é de, apenas, 12,5% daquele verificado
para o brasileiro; para cada 1.000 habitantes do Nordeste só existem
61 ,9Z dos lei tos hospitalares oferecidos a cada 1.000 brasileiros;
e para o numero de médicos por 1.000 habitantes, a relação Nordeste/Brasil
e de 64,3%.
No campo econômico, também,
a situação não é alentadora, vez que enquanto da PEA - População
Economicamente Ativa brasileira 32,5% ganha até um salário mínimo,
no Nordeste esta relação chega a 47,1%; em contraste com o que ocorre
no Sudeste, cuja relação é de 28,6%. Se a renda per capita do brasileiro,
em 1985, estava em torno de US$ 1,487.37; a do nordestino, US$ 746.12,
a do cearense situava-se em torno de US$ 150.00.
Senhores, este é o contexto
no qual estamos inseridos.
E onde estamos decididos a
lutar a nossa luta.
A FIEC se rejubila com a oportunidade
que lhe foi dada em explicitar para uma platéia tão seleta e culta
a situação do Nordeste e, em particular, do Estado do Ceará. Isto
porque o Ceara é um Estado que clama apoio e compreensão do Pais
do qual faz parte. Porque nossa situação exige que, parafraseando
o Presidente Kennedy, “não perguntem o que o Ceará pode fazer pela
Nação, perguntem o que a Nação pode e necessita fazer pelo Ceara.
Os dados são bastante evidentes
em mostrar que pouco efeito tiveram os constantes sacrifícios impostos
ao povo cearense, por uma política nacional discriminatória e os
infindáveis fatos comprobatórios da nossa viabilização econômica.
Daí nasce uma sensação de
frustração e um inegável sentimento de impotência emerge, quando
vemos uma instituição como a Força Aérea Brasileira perguntar ao
Ceará em que o Ceara pode contribuir para o desenvolvimento da FAB.
Primeiro porque na atualidade pouco temos a oferecer neste sentido;
segundo, porque constatamos que nosso clamor ainda não atingiu o
grau de intensidade para ser ouvido e entendido pela totalidade
da Nação Brasileira.
Desta forma, é que somos obrigados
a reverter a indagação - tema.
E o fazemos com mais propriedade,
visto que há algum tempo neste mesmo auditório esteve o Dr. José
Flávio Costa Lima, trazendo sugestões concretas. Permito-me repetir-lhe
as palavras: “Aqui vamos defender uma posição que, para os Senhores,
poderá parecer esdrúxula mas, para nós, parece bastante racional.
Advogamos, por exemplo, a transferência de grandes unidades militares,
transferencia de institutos e unidades de pesquisas e de indústrias
estatais, como a de armamentos para o interior nordestino.
Podemos justificar essas medidas, pelo menos, em dois campos: o econômico
e o de segurança nacional. O econômico diz respeito à desconcentração
industrial, à criação de empregos e mercados no Nordeste, à criação
de riqueza, enfim. Isto porque a transferência dessas unidades permitira
a fixação no campo de um grande contingente populacional já engajado
no processo produtivo. Tal fato se constituíra, sem dúvida, em estimulo
d iniciativa privada a se expandir nos diversos setores da economia.
Simultaneamente, tal transferência induzira, ainda, a investimentos
públicos em infra-estrutura física e social, contribuindo, sobremaneira,
para a melhoria das condições devida do povo nordestino.
O
de segurança nacional diz respeito à diversificação vocacional,
difícil acesso e distanciamento de grandes centros populacionais,
o que, com certeza, diminui os riscos provenientes de qualquer convulsão
social.
A repetição dessa análise e sugestão rido significa o vicio de reclamar e de
lamentar.
Ela
é fruto da nossa determinação de não deixar morrer a campanha que
deflagramos e manteremos viva, custe o que custar, para que o Pais,
tome conhecimento e se convença de que não somos problema nordestino
ou cearense, somos o problema brasileiro.
Senhores, a nação brasileira passa por profundas transformações. Estamos
no limiar de um novo tempo, a partir do qual o Brasil crescera ou
em um todo harmónico ou em varias Brasis que digladiar-se-ão uns
comas outros. O Nordeste já perdeu o avião do processo de industrialização
via substituição de importação. A hora é chegada de pegara Ultimo
avião da integração econômica do Brasil, pois caso isto não ocorra,
talvez não deixemos para as gerações futuras sequer o aeroporto.
Muito obrigado.
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