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Mentalidade Exportadora












Nêste quinquênio, a tônica
do Gouêrno, no campo econômico,

tem. sido o ccincremento às exporta-
ções", fulcro principal da obtenção de
divisas, com que se atende ao pagamento
das importaçõee e tJOIJ seroiços de capitais estran-
geiros aplicados no Brasil, meta que vem tendo ampla

e favorável repercussão nos meios empresariais, a exportação
tem, sido assinalada por sucessivos. recordes de. sem valor global.
Imbuída também dêsse espírito e integrada nêsse movirnento
de expansão de nossas vendas ao exterior, a Carteira

de Comércio Exterior tem procurado melhor atender
à crescente demanda âe seus serviços, que
»ão desde a prestação de esclarecimentos,
até a ordenação da oferta, o financia-

mento e a promoção das transações
comerciais com o estrangeiro.















Se sàmente hoje constitui a nosso interêsse imediato --, fé, cana-de-açúcar, borracha,
exportação objeto de uma li- crronccdo do progresso não etc.) a salto, estamos passan-
derança politica, concretizada tem paralelo. A era da mono- do àquela própria da era ci-
em incentivos fiscais, crediti- culturc, válida no passado, entifica e tecnológica, sem,
cios e promocionais, é que rá mos cujas nefastas consecuên-
uma razão histórica para isso. cios não ignoramos, cominho entretanto, desprezar o valor
Com efeito, o Brasil, em todos neste segundo quartel do sécu- que tais bens representam pa-
os setores de ctividcdes, co- lo para o seu necesscno fim. r.J um pais tropical como o
nosso. Em síntese: industri-
nheceu, desde o pós-guerra, De uma economia tipicomente
uma tronsforrncçõo rndicol, colonial, baseada na expi ..)~a- 01izomo-nos, no esfôrço de
jamais operado. No dorninio çõo de riquezas naturais pr i- recuperar quose um século de
econômico, especificamente - márias (minérios, madeira, co- m:Jr~in(Jlização industricl.

Pázína 14 INDÚSTRIA CEARENSF
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