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Premiações FIEC — Troféu Cidadania  

Francisco Newton Quezado Cavalcante

Biografia : Discurso : Resolução : Álbum

Troféu FIEC - Cidadania 2005
08 de dezembro de 2005

Para parabenizar a FIEC pela seleção, pelo critério utilizado até hoje, excluído hoje na escolha do Troféu Cidadania, que inclui o meu próprio jornal: “O Povo”.

Quero parabenizar pela escolha de Luiz Campos, “meu pai”, para fazer a saudação, e pela entrega por parte da maior figura desta casa: Luiz Esteves Neto.

Gostaria de contar uma história da minha profunda ligação com a FIEC, que vem, que remonta aos tempos da Rua Major Facundo.

Foi quando, sem que ninguém me pedisse, nem o próprio candidato. Eu telefonei para presidentes de sindicatos, que eu não conhecia. Quatro ou cinco deles, me lembro que dois deles: o Sr. Bezerra, do Sindicato da Madeira; e o Sr. Wilson Monteiro, do Sindicato dos Refrigerantes, das Bebidas não Alcoólicas. E que eu disse assim: olhe! Nós temos que eleger “fulano de tal” para presidente. Mais por que? Você não está gostando do atual presidente? Não! Não é isso não! É porque precisamos dar uma mexida! Esse é o nome! E olha bem, a pessoa não me pediu e até hoje não sabe – não sei se por minha influência, mas de qualquer maneira eu tive a iniciativa. Esse “fulano de tal” chama-se José Flávio Leite Costa Lima. E quero também dizer que as minhas ligações passaram para a nova geração.

Eu, com muito prazer e muita honra, recebi uma mensagem de Tasso Jereissati – muito antes de falar que Tasso Jereissati seria o governador, para que eu recebesse o Sr. José Antonio Nascimento Brito, que era Diretor do Jornal do Brasil. E que ia visitar aqui o Ceará. E eu dei um jantar na minha casa – eu morava na época no Iracema Plaza Hotel. À sobremesa, tava tudo indo muito bem, eu fui com o Tasso conversar na sacada. E quando eu voltei pra sala, tinha acontecido uma tragédia. E tava todo mundo uns olhando pra cara dos outros. Toda aquela maravilhosa geração que inclui Amarílio, Beni, Sérgio Machado, Assis Machado, Cândido Quinderé e Byron Queiroz. A gente sempre esquece alguém...

Mas então, tava todo mundo olhando um para cara do outro. Era que o garçom tinha trocado o sal pelo açúcar. E botou sal no café ao invés do açúcar. Mas eu quero parabenizar essa Federação, a FIEC, que está me outorgando essa honraria, também pelo futuro. Pela seleção, pela verdadeira seleção brasileira, pelo verdadeiro escrete que a lista de possíveis candidatos à sucessão próxima. Em rigorosa ordem alfabética: o Alexandre Pereira; o Álvaro de Castro Correia; o Ednilton Soárez; o Hermano Franck; Ivan Bezerra; e Roberto Macêdo.

Todos eles, e cada um, com todas as condições de suceder o inimitável, Jorge Parente.

Muito obrigado.

* Transcrito em 09/03/2006.


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