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Consumo
População
Ano "per cepite"
(1 000 hab)
(kg / hab-ano)

1907 20860 3,6
1917 25732 3,8
1927 31587 15,7
1937 38687 16,8
1947 48438 26,0
1957 63833 52,9
1967 \ 86580 I 75,0








Como vemos, o consumo "per capíta" tem aumentado de maneira notá-
vel. Em lH67 nossas fábricas produziam 6.405.001 ton de cimento, despacha-
ram 6.381.190 ton e exportaram 14.218 tou, enquanto i m p o r t á v a mos
124.877 tono isto nos dá um consumo aparente de 6.491.849 tono

A distribuição da produção e do consumo entre as diversas unidades da
Federação é bastante variada. Em 1967, Minas Gerais, São Paulo e Rio de
Janeiro produziam respectivamente 29,2 % e 15,7 % do total fabricado no país,
sendo êstes os maiores produtores. Quanto ao consumo, São Paulo está na
frente (em 1967 consumiu 2.242.887 t on) . A Guanabara e o Rio de Janeiro
seguem em segundo e terceiro lugar respectivamente, 726490 ton e 419309 ton
em 1967). O Ceará, por sua vez, ocupa uma posição vergonhosa, tendo con-
sumido em 1!J67 apenas 45.136 ton, qu antidade menor que as consumídas pe-
los Estados de Pernambuco, Paraíba, Pará, Espírito Santo, Mato Grosso e vá-
rios outros. Tôdas as cifras apresentadas aqui reíei em-se ao cimento tipo
portland comum.


Com a inauguração da fábrica da Companhia Cearense de Cimento
Portland nos tornamos um Estado produtor. Esta fábrica, localizada em So-
bral, explora a mica situada neste município e no Coreaú. Possui 1 fôrno,
2 moinhos e capacidade para 79.200 ton/ano,


Se (I consumo "per capita" de cimento pode ser considerado um termô-
metro do desenvolvimento de uma região, como assim o consideram muitos
autores, o Ceará terá de fazer um esfôrço enorme para atravessar a distância
que o se-paranão só do país como um todo mas também de vários outros Esta-
dos nordestinos.

INDÚSTRIA CEARENSE Págína 23
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